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Quer ter a coragem de mudar o que o prejudica?

Liderança, Motivação, Ultrapassar Barreiras, Tony Robbins, Dickens ProcessTodos nós por vezes na nossa vida tomamos caminhos que não são os mais adequados.

As razões pelas quais o fazemos, não são agora relevantes.

Podem ser por pressão social, por preguiça, por amor a outra pessoa, enfim, as razões podem ser tão imensas como um rio.

E é precisamente aí que queria chegar hoje.

Hoje vou falar-vos da técnica do dique!

Por vezes entramos por um caminho que não será o mais aconselhado para nós e que sabemos que mais cedo ou mais tarde irá prejudicar-nos se não o abandonarmos

Racionalmente seria fácil, pensar, “devo sair dali”, mas o que é certo é que nem sempre temos os recursos internos ou a coragem para o fazer.

Algo que no início parecia inocente.

Como fumar um cigarro, um relacionamento amoroso, um emprego que não nos traz o que precisamos, o acordarmos tarde todos os dias, etc.

Depois de 1 ano, 2 anos, 3 anos, pode tornar-se numa bola de neve que toma um balanço tal, que é muito difícil pará-la.

Nestas situações, por mais que se diga racionalmente, eu tenho de parar, o que é certo é que não o conseguimos fazer facilmente.

É aqui que entra em acção a técnica do dique.

A ideia é que um dique ou uma barragem, possui um limite para a quantidade de águas que aguentam.

E o que é que acontece quando o volume de água é maior do que a capacidade do dique?

Exacto, o dique rebenta!

O ser humano para mudar, funciona como uma balança.

De um lado está o prazer e do outro está a dor.

E quando o prato da balança da dor tem mais peso do que o do prazer, dá-se um fenómeno interessante.

Mudamos.

O que proponho hoje é precisamente isso.

Mentalmente utilizarmos a técnica do dique e que permite, juntar os recursos necessários em termos de dor para podermos realizar as mudanças que necessitamos.

Antes de começar, chamamos a Vossa atenção que esta técnica é bastante forte e dependendo dos problemas em questão, poderão originar, crises de choro.

Caso seja algo bastante grave, procure a ajuda de um hipnoterapeuta para o conduzir neste processo!

Para podermos realizar esta técnica com sucesso, temos de realizar os seguintes passos:

1. Sente-se confortavelmente, de preferência com uma caixa de lenços de papel ao lado

2. Respire profundamente e relaxe.

Caso já tenha programado a sua âncora de relaxamento poderá utilizá-la para relaxar mais rapidamente.

Caso ainda não o tenha feito, tem duas alternativas. Ver os nossos artigos no nosso site ou contar de 10 até 1 conforme vai expirando profundamente para ficar cada vez mais calmo.

3. Quando já estiver suficientemente relaxado, dê início ao processo de “encher o dique”

Penso no seu problema no momento actual.

Como é que o prejudica, que implicações negativas é que tem, e acima de tudo o que é que o leva a querer mudar.

Agora que já tem um inventário mental de todas as consequências negativas, imagine que está a viajar para o futuro.

Imagine que está daqui a um ano.

Veja-se mais velho, oiça as pessoas à sua volta, sinta o ambiente.

Acima de tudo, comece a imaginar todas as consequências negativas agravadas por já ter passado um ano e ainda não ter feito nada.

4. Volte a fazer este processo (ponto 3) mas projecte-se agora 5 anos para o futuro.

Volte a imaginar todas as consequências negativas exacerbadas, por terem passado 5 anos e não ter feito nada para sair desse caminho.

Pense em todos os problemas e consequências negativas que nestes 5 anos se acumularam por não ter tido a coragem de mudar.

Veja o panorama cada vez mais negro.

5. Repita este processo, mas desta vez imagine que está 10 anos no futuro.

Veja ainda com maior força todos os problemas e consequências negativas aumentadas ao máximo devido a não ter feito nada.

Sinta todo o peso em cima de si por não ter mudado.

Analise cada problema adicional que entretanto surgiu.

6. Abra os olhos, limpe-os, dado que nesta altura muitas pessoas têm tendência a chorar e sinta toda essa necessidade de mudar acumulada.

Ao chegar a esta fase já deverá ter recursos internos para mudar.

Tome hoje a decisão e mude.

A mudança, ao contrário do que dizem, pode ser imediata.

Veja os exemplos à sua volta.

Conhece com certeza pessoas que deixaram de fumar de um dia para o outro.

Outras que tomaram a decisão e mudaram de um momento para o outro aquele caminho que os estava a levar a destruírem-se lentamente.

O que este processo faz é permitir que através desta viajem temporal, vamos cada vez mais acumulando dor, para que o nosso cérebro diga “BASTA” tens de mudar imediatamente.

Quando chegar a este ponto, aproveite a embalagem e faça já hoje algo para mudar!

Prefere a Auto-estrada ou a Estrada Nacional?

Projecto próprio, Empreendedorismo, Empresário, EmpregoEis a questão que tanto se coloca por estes dias. Com o proliferar recente das SCUTs, novas auto-estradas e pórticos, esta passou a ser uma decisão importante quase todos os dias.

E a escolha depende de cada um de nós. Se valorizamos a rapidez da chegada ao destino ou se a componente monetária é a mais importante.

Este fim-de-semana fiz uma viagem pela A1 e na parte final de chegada ao destino andei pela EN1.
E durante a viagem recordei-me de alguns desafios que se colocam às pessoas que se cruzam connosco na Salto Quântico, seja nos workshops, seja nos processos de coaching, sendo que os dois mais frequentes são:
– manter o emprego “seguro” actual ou sair para criar um projecto próprio
– já têm uma ideia genérica para um projecto próprio que pretendem lançar, mas só pensam aprofundá-la quando estiverem dedicados a 100% ao projecto

E é interessante que em caso algum existe a possibilidade de fazerem as duas coisas paralelamente. E quando colocamos essa questão, existe um bom momento de silêncio (entenda-se, nunca pensaram nessa possibilidade) e depois a resposta “não tenho tempo”.

No entanto, os casos de sucesso em várias áreas de negócio em que os empresários/fundadores optaram por soluções destas são muitos.
Simplesmente descobriram o seu talento e paixão, usaram parte do seu tempo livre para desenhar o negócio próprio que gostariam de ter e lançaram-no.
E, por vezes, é algo tão simples como passar menos 1 hora no Facebook ou menos 1 hora a praticar mapling com zapping (i.e., fazer zapping na TV enquanto se está sentado no sofá).

E quando se cria esta disciplina de trabalhar no projecto próprio as coisas começam a acontecer. Encontramos um amigo que nos dá boas ideias, cruzamo-nos com a revista que traz o estudo que era essencial para o suporte do projecto, etc., etc.
E de um momento para o outro, quase sem nos apercebermos, estamos a lançar o projecto e a criar uma nova via para a nossa vida.

Costumo associar esta realidade a conduzir em auto-estrada.
O facto de ter duas ou três faixas de rodagem permite-me ver que posso ter dois ou mais projectos paralelos a funcionar ao mesmo tempo. Lembre-se que normalmente já temos dois: o nosso emprego e a nossa família.
A auto-estrada é teoricamente mais a direito que as estradas nacionais, o que nos permite manter o foco e o ritmo para nos empenharmos na criação de algo.
Temos umas estações de serviço onde temos à nossa disposição a oferta que satisfaz quase todas as nossas necessidades em viagem.
E, por fim, temos as portagens, ou seja, o preço que estamos dispostos a pagar para colocar os nossos projectos ou sonhos em prática.

E esta é claramente a vida real de quem, tendo um emprego, se quer dedicar a um projecto ou negócio próprio. A maior dificuldade é mesmo entrar na auto-estrada e empenhar-se na viagem.

Se está neste momento numa situação destas, siga um modelo de condução seguro tendo em mente as seguintes dicas:

  • decida que negócio quer lançar por conta própria e escreva-o
  • defina quando quer dar o primeiro passo para o iniciar – marque mesmo uma data para começar
  • escolha quantas horas por semana quer dedicar a trabalhar no seu projecto e, tal como acontece nos seus compromissos profissionais, marque esse tempo na agenda
  • cumpra com o compromisso do ponto anterior
  • escolha alguém que seja para si uma referência, e que possa questionar, para que o ajude nos momentos de impasse. Convém que não seja a pessoa que lhe diz sim a tudo, mas antes a que o questiona e o faz ver o projecto de várias perspectivas
  • desenhe a sua proposta de valor

O segredo é que se se dedicar plenamente aos 5 passos iniciais o último aparece de per si e vai dar-lhe a confirmação de que pode manter o seu emprego e dedicar-se ao seu projecto e pô-lo a funcionar.

Basta experimentar. Provavelmente chegará o momento em que tem de optar, mas nesse momento a decisão já será mais tranquila e não um corte drástico com a sua realidade actual.

Acha difícil?
O que custa é mesmo dar o primeiro passo. A viagem vai correr rapidamente e pode sempre parar numa estação de serviço para alinhar alguma parte do projecto.

Experimente e depois conte-nos como foi.

Quando é que “agora” será boa altura para tomar uma decisão?

Agora, Capacidade de agir, Educação, Futuro, Genes, Objectivos, Passado, Presente, SucessoMuitas vezes na nossa vida temos a tendência para procrastinar as coisas que temos para fazer.

Um estudo feito ao longo de 20 anos nos Estados Unidos por um professor universitário focado no que fazia a diferença no sucesso de cada um, analisou três recursos que poderiam fazer a diferença.

1. Genes
2. Educação
3. Capacidade de agir

O resultado do estudo foi espantoso.

Chegou-se à conclusão pelo estudo de várias famílias que tiveram filhos com a mesma educação que cada uma destas componentes contava as seguintes percentagens para a probabilidade de atingirem o sucesso:

1. Genes: 10%
2. Educação: 20%
3. Capacidade de agir: 70%

O que nos leva a pensar em todas as pessoas na vida que estão sempre à espera de uma oportunidade para pôr em curso uma ideia que tiveram e que vai torná-las milionárias.

Quantos de nós já não pensamos em algo que podia ser fantástico, mas colocamos a ideia na gaveta à espera de termos as condições perfeitas?

E quantos de nós é que passado algum tempo viram a sua mesma ideia ser um sucesso nas mãos de outra pessoa?

Pois é uma daquelas experiências que sabe sempre a amargo.

É quase como acertar nos números do Euromilhões e nessa semana esquecermo-nos de colocar o boletim.

Uiii…

Hoje vou dar-vos dois instrumentos que utilizamos e que Vos podem ajudar a tomar uma decisão.

O primeiro serve para aferir se estamos ou não no caminho certo na nossa vida.

Arranjem uma área com alguma dimensão que esteja livre e na qual possam experimentar este exercício.

Escolham 3 objectos que caibam na mão e que vão representar 3 pontos.

1. De onde vieram
2. Qual o ponto no futuro onde querem chegar
3. Qual o ponto do presente onde estão hoje

Agora façam a seguinte experiência.

Coloquem os objectos no chão de uma forma aleatória.

Andem um pouco pela sala, sintam os objectos na mão e escolham primeiro o ponto de onde vêm, ou seja o Vosso passado.

Agora quando sentirem que o local é o adequado coloquem-no o chão.

Não se preocupem, porque neste exercício não existem certos ou errados.

Depois façam o mesmo com o futuro, ou seja, onde querem chegar.

E finalmente com o presente.

Agora afastem-se dos objectos para um dos lados ou cantos da sala e olhem para a posição dos objectos no chão de vários ângulos.

Procurem sentir o que o padrão visual dos objectos no chão Vos transmite.

Não se preocupem em ser muito racionais, apenas olhem para os objectos espalhados no chão, fechem os olhos, e de seguida sintam o que o padrão no chão Vos transmite.

Poderão sentir logo algo ou poderão não sentir nada, poderão até só sentir algo passado alguns dias.

Não tem importância.

Agora façamos o seguinte.

Coloquem-se por cima do objecto que representa o passado.

Feche os olhos.

O que é que sente?

Ponha a si próprio a seguinte questão.

– Gosto de onde vim?
– Sinto-me confortável com isso?

Mais uma vez, não faça juízos racionais, procure apenas sentir.

De seguida, prossiga para o presente.

Novamente, coloque-se por cima, feche novamente os olhos e acima de tudo sinta.

De olhos fechados, ponha a si próprio as seguintes questões:

– Como é que eu sinto a situação onde estou hoje em dia?
– Como é que eu vejo o caminho para o futuro que quero?
– De que recursos preciso para lá chegar?
– Que recursos já tenho para me ajudar?
– Qual o primeiro passo que necessito de dar?

Agora abra os olhos e dirija-se para o futuro.

Coloque-se em cima do objecto que o representa e faça o seguinte exercício.

Feche os olhos e imagine que já lá está mesmo no futuro.

O que é que sente, o que é que vê, o que é que diz a si próprio?

Quem é que está à sua volta?

Note especialmente quais as sensações positivas que surgem no seu corpo.

Onde é que elas surgem?

Qual o seu ritmo?

Como é que se movimentam no seu corpo?

Descem da cabeça para a barriga?

Ou sobrem em espiral dos pés para a cabeça?

Qualquer que seja o sentimento ou sensação, tem sempre tendência a ter um ritmo no nosso corpo.

Quando esse ritmo pára, normalmente o sentimento ou a sensação desaparece.

Agora que já encontrou o ritmo da sua sensação positiva, faça uma experiência.

Aumente mentalmente o ritmo.

Se, por exemplo, a minha sensação desce pelas minhas costas e sobe pela barriga até me provocar sensações agradáveis de arrepio.

Torne-a mais rápida.

Mais rápida ainda.

E ainda mais rápida!

E quando estiver no máximo, abra os olhos, feche a mão e faça um gesto no ar com força mexendo todo o seu corpo e diga:

“EU CONSIGO”

Cada vez que tiver dúvidas em relação ao seu futuro, repita este último passo, vai ver como o seu estado muda rapidamente e a confiança volta muito mais rápido.

Muitas das pessoas que nos procuram nos Workshops de Liderança Intrapessoal estão precisamente nesta situação.

Parados na vida à espera que tudo na vida esteja perfeito para terem sucesso.

Esta semana pare de procrastinar!

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