Search for:

A que sabe o sucesso?

Liderança Intrapessoal, Motivação, Sucesso, Caminho, Emprego, Criar Emprego, Empresa, EmpreendedorismoJá pensou nisto?

A que sabe de facto o sucesso?

Pode saber bem, pode saber a amargo, pode não saber a nada…

Poder-se-ia pensar:
“Mas não sabe sempre bem?”

Um dos problemas com o sucesso é que muitas vezes as pessoas deixaram de saber por que razão querem atingir algo.

Foi há tanto tempo que definimos o que queríamos da vida, que hoje em dia as razões, os motivos, toda a base que nos sustentava já não faz mais sentido.

Um dos fenómenos que trabalho com as pessoas que formo é a falta de ligação entre a cabeça e o corpo.

Algumas pessoas vivem a vida com a cabeça voltada para a frente, mas com o resto do corpo voltado para trás.

Ou seja, o seu corpo sabe que algo não é bom para si, mas a sua cabeça insiste em andar na direcção que definiu.

Quer um exemplo?

Vamos fazer um exercício.

Pegue numa folha de papel e numa caneta.

Feche os olhos e pense em três das coisas que queria atingir na vida.

O que quer que lhe surja deixe fluir. Seja o Ferrari, seja o ser rico, seja a família feliz, seja os filhos formados numa boa universidade, o que quer que surja, abra os olhos e escreva essas três metas no papel.

Agora vou-lhe pedir que feche novamente os olhos e, pegando na primeira meta que lhe surgiu, faça o seguinte exercício:

Imagine que já atingiu esta meta, que já lá está, que tudo acabou de terminar.

Veja as pessoas à sua volta, os cheiros que estariam no ar, o sabor que teria na boca, as sensações que estariam na sua pele.

Mas faça-o com uma particularidade, estando lá mesmo, ou seja, não é ver-me de fora como num filme, mas antes como se eu lá estivesse no filme, a ver as minhas mãos, pernas, totalmente integrado na cena para a tornar o mais real possível.

Deixe tudo isso poisar na sua mente e observe, oiça e sinta quais as sensações que atingir tudo isto lhe provoca. Foque-se especialmente na sua zona à boca do estômago.

Qual é a sensação que aí se desperta?

Um relaxamento ou uma sensação agradável?
Nenhuma sensação, ou seja, a ausência de toda e qualquer sensação nessa zona?
Uma contracção ou desconforto?

Dependendo do que surgir, abra os olhos e na situação positiva marque uma carinha contente à frente da meta, se for ausência de sensações marque uma cara neutra, se for uma sensação negativa marque uma cara negativa.

Repita o processo para as três metas.

Olhe para o papel. Alguma das metas, quando foi processada emocionalmente, provocou uma reacção que não estava à espera?

Provavelmente sim.

Se foi uma reacção positiva, não há muito que dizer.
É sinal que a sua meta tem ancoragem interna forte em termos emocionais e que existe congruência entre a sua parte mental e física.

Se a reacção foi neutra ou sem sensações, é sinal que é uma meta que em tempos até poderá ter feito sentido, mas que agora, face às circunstâncias actuais ou à sua evolução pessoal, não tem ancoragem emocional. Por exemplo, todos na minha rua tinham Ferraris ou na minha família todos foram engenheiros. Ou outras situações muito piores.

Se a sua reacção foi negativa, provavelmente é o seu “corpo” a dizer através da sua infinita sabedoria que o que quer para a sua vida provavelmente não será lá muito ecológico, para não utilizar uma expressão mais forte.

Agora, onde é que tudo isto nos leva…?

Se na vida corrermos, e partindo do pressuposto que a nossa energia ou capacidade de trabalho ou tempo não são infinitos, convém que o façamos face a metas que tenham uma ancoragem positiva.

Caso contrário…

Esta semana pare um pouco para pensar:
“Há quanto tempo não saboreio as minhas metas?”

Será que estou dentro de uma bolha?

Mudar de Vida, Dor, Zonas de Conforto, Criar o seu projecto,  Empreendedorismo, Motivação, Ficar parado, procrastinação,  plano de acçãoUma das coisas que me perguntam frequentemente como formador e como coach é porque é que as pessoas não atingem o que querem da vida.

Costumo enumerar três razões, embora o tema, como devem imaginar, não se esgote aqui.

“Não sabem o que querem da vida!”

Esta é básica… mas será que é?

À partida pensamos que sim, tem uma certa lógica, ou seja, se eu não sei para onde quero ir, como é que vou saber que lá cheguei?

A questão já não tão lógica é: porque é que a maioria das pessoas, sabendo isto de forma intuitiva, não se dedica a definir o que quer da vida?

Deixando de lado o básico, podemos mergulhar em aspectos mais psicológicos.

Pode ter a ver com o passado. Algo que defini que queria atingir e que nunca consegui, desenvolvendo deste modo uma frustração que me fez ficar parado no tempo, dentro da minha bolha.

Bolha?

Sim, a minha bolha onde tudo é perfeito e confortável. Será? Muitas vezes não, mas embora não perfeito, acaba por ser menos doloroso que aquilo que achamos que vamos encontrar cá fora.

Sendo que um dos motivadores principais das pessoas é a “dor”. Ao estar a associar mais dor ao sair da bolha do que ao ficar, acabamos por nos deixar iludir por isto e aí ficamos calmamente a ver a vida a passar ao nosso lado.

Poderemos pensar: mas como é que eu quebro este padrão?

Invertendo o padrão de pensamento e fazendo com que as pessoas associem mais dor a ficar na bolha do que a sair e a fazer algo de diferente.

Uma das coisas que pode funcionar com algumas pessoas é criar na sua cabeça uma linha de tempo.

O seguinte processo é feito de olhos fechados, num sítio calmo.

De olhos fechados porque como percepcionamos muita da realidade de forma visual, este tipo de processos funciona melhor quando cortamos os estímulos visuais externos.

De qualquer modo, se estiver sozinho ninguém estará a ver, por isso…

Feche os olhos e imagine que à sua frente tem uma estrada, estrada essa que tem do seu lado os habituais marcadores de distância.

A única diferença é que estes marcadores de distância, em vez de quilómetros, contam anos de vida.

Agora pense numa situação da sua vida na qual esteja preso e que não queira sair da sua bolha devido aos factores que falámos antes.

Imagine-se no quilómetro/ano zero.

Veja a situação actual, o que está a acontecer, o que as pessoas à sua volta lhe dizem, aquilo que sente. Ou seja, torne a experiência o mais real possível.

Agora imagine que começa a andar devagar ao princípio, mas rapidamente acelera o passo e começa a ver do seu lado os marcadores de tempo a passar.

Passa um ano, note o que as pessoas lhe dizem, como o que sente aumentou de tamanho, pense em todas as coisas que perdeu neste ano por não ter saído da bolha, na frustração que isso representa para si, e tudo o mais que se possa lembrar de aspectos negativos que resultam da sua inactividade.

Agora continue a andar.

Passa mais um ano, dois anos, três anos, quatro anos…

Continue a ver tudo o que falámos atrás a aumentar, a cada ano que passa tudo aumenta mais… e mais…

Note o que isso provoca dentro de si, todas as sensações, frustrações, dor e tudo o mais que possa imaginar que vá piorar.

Já reparou como, enquanto lia este pequeno exercício, as sensações dentro de si, e que foram despoletadas quando eu lhe pedi para imaginar uma situação da sua vida, foram crescendo?

Sentiu o desconforto? Talvez alguma frustração? Sentiu até por ventura alguma sensação corporal associada a tudo isto?

E estávamos só a ler…

Se fizer este exercício de olhos fechados, vai ver que será ainda mais forte e provavelmente chegará a um ponto em que a dor associada a ficar dentro da bolha irá superar a dor de sair e fazer algo diferente.

Se esse for o caso para si, está na altura de se calhar fazer algo de diferente na sua vida.

Se não for o caso, não faz mal, é apenas sinal que este poderia não ser o exercício ideal para si.

Mas não se preocupe, temos outros nos nossos workshops.

Esta semana pare um pouco para pensar:

“Será que estou dentro de uma bolha?”

Por que é que falhamos?

Já pensou nisto a sério?

Vamos então analisar algumas das nossas razões favoritas:

1. Falta de persistência

Muitas vezes falhamos, não porque nos falte o conhecimento ou as ferramentas para levarmos a cabo o nosso projecto, mas antes porque desistimos cedo de mais.

Quando os problemas parecem insustentáveis é normalmente mais simples deixar cair os braços e dizer “é maior do que eu”.

Já pensou na persistência que Thomas Edison precisou de ter para criar algumas das suas maiores invenções?

Provavelmente o mundo não seria como o conhecemos hoje em dia, caso essa persistência não tivesse existido.

Os vencedores caem, mas não se deixam abater por isso.

Meta na sua cabeça que o acto de falhar não quer dizer que sejamos falhados.

2. Falta de convicção

A maioria das pessoas que tem falta de convicção gosta de andar no meio da estrada.
Sabe o que é que acontece quando andamos no meio da estrada?

Mais cedo ou mais tarde somos atropelados.

As pessoas sem convicções têm tendência a evitar os confrontos e a alinhar com o lado esquerdo ou direito conforme lhes der menos chatices.

Normalmente por falta de coragem ou confiança em si próprias.

Conformam-se por forma a serem aceites, mesmo quando sabem que o que estão a fazer está errado.

Comportam-se como parte da alcateia.

3. Racionalizar as desculpas

Um vencedor pode analisar, por forma a conseguir futuramente evitar um erro.

Um perdedor tem tendência a racionalizar e chegar a todo o tipo de desculpas para justificar por que não o conseguiu fazer.

Normalmente apresenta “racionalizações” (ou serão desculpas) como:

– Não tenho sorte nenhuma
– Não nasci com o … voltado para a lua
– Não sou bem-parecido
– Não tenho os contactos certos (também designados por cunhas)
– Não tenho dinheiro suficiente
– Estamos em crise
– Se ao menos eu tivesse uma oportunidade

E por aí adiante.

4. Não aprender com os erros passados

Algumas pessoas vivem e aprendem.

Outras vivem apenas!

Os vencedores aprendem com os seus erros.

Olham para o que correu bem e para o que correu mal e tiram daí conclusões riquíssimas que lhes servem para aumentar as suas chances de sucesso.

As pessoas que não aprendem com os erros passados estão condenadas.

O falhar é um óptimo professor, se tivermos a atitude correcta.

O falhar é um desvio.

Não um beco sem saída!

É um atraso, não uma derrota.

Se pensar bem, qual é o melhor nome que podemos dar aos nossos erros?

Já pensou em “Experiência”?

5. Falta de disciplina

Se olhar para a História, ela está cheia de casos de sucesso que se deveram muitas das vezes ao factor “disciplina interna”.

A disciplina implica autocontrolo, sacrifício, evitar as distracções e tentações que nos aparecem pelo caminho.

Significa, acima de tudo, manter-se focado no que interessa.

Pergunte a si próprio várias vezes ao dia:

“O que estou a fazer está a aproximar-me ou a afastar-me do meu objectivo?”

6. Baixa auto-estima

A baixa auto-estima significa muitas vezes falta de amor e respeito por si próprio.

Muitas das vezes leva a que abuse de si ou que abuse dos outros.

As pessoas com uma baixa auto-estima passam muitas vezes uma vida a tentar encontrar a sua identidade.

No meu entender, o problema com isto é que a nossa identidade não se encontra.

Constrói-se!

A preguiça e estagnação são também muitas vezes resultado de uma baixa auto-estima.

Bem como a criação de desculpas para tudo e para nada.

Acima de tudo para não agirmos.

A preguiça é como a ferrugem!

Corrói até o metal mais belo.

 

Uma atitude fatalista impede muitas vezes as pessoas de tomarem responsabilidade pelo que não são ou não atingiram na sua vida!

Muitas das vezes atribuem o seu sucesso ou insucesso à sorte.

A sorte no nosso entender constrói-se, não se acha.

Já ouviu a velha máxima:

“99% de transpiração e 1% de sorte”?

O maior erro é deixarmo-nos resignar ao suposto destino.

O resultado disto é que normalmente deixamos de nos esforçar e deixamos que a complacência seja o nosso modo de vida.

Esta semana, deixe de passar a vida à espera que algo de bom aconteça.

Faça a sua vida acontecer.

Já preparou o seu pára-quedas?

Pára-quedas, Sucesso, Carreira, Preparar o Desemprego, Desemprego, Empreendorismo, Coaching de Carreira Uma das coisas a que nos dias que correm temos de prestar atenção como profissionais é que nem sempre o nosso melhor chega.

O ambiente de instabilidade é tal, que de um momento para o outro, devido a situações externas à nossa empresa, podemos encontrar-nos sem emprego.

Muitas pessoas costumam perguntar-me:
“Mas se eu não tenho controlo no processo, o que fazer?”

A pergunta que normalmente lhes faço nas sessões de Career Coaching, uma modalidade que tem estado muito em voga ultimamente, é esta:
“Sendo que existe uma grande parte que não controla, qual é a outra que de facto só depende de si?”

As perguntas têm destas coisas, obrigam-nos muitas vezes a pensar no que não queremos.

O objectivo desta pergunta é pura e simplesmente focá-lo no que interessa.

Nestas situações a forma de preparar o pára-quedas tem de ser um pouco mais criativa, no entanto tem normalmente duas vertentes.

1. **Vertente Interna**

O que é que na sua empresa pode fazer para se tornar indispensável?

Poderemos estar a falar de tomar mais algumas responsabilidades ou então procurar aprender sobre outras áreas, para que seja mais polivalente e, no caso da extinção do seu posto de trabalho, possa procurar enquadramento noutro departamento ou área.

Pode também procurar formar-se nas vertentes que a sua empresa mais precisa.
Poderá estar a pensar:
“Mas a minha empresa não está a investir em formação…”

Sim, esse pode ser o caso, mas nos dias que correm acho que isso já não é justificação suficiente ou, se me permitir ser um pouco mais duro, “desculpa”.

Tem acesso à internet? Conhece o Engenheiro GOOGLE?

O Engenheiro GOOGLE é um senhor que conhece de tudo, experimente no Engenheiro GOOGLE colocar:
“Formação de Vendas Gratuita”

Quantos resultados apareceram?

Não lhe sei ao certo dizer, mas devem ter aparecido páginas, vídeos do youtube, artigos, até por vezes livros gratuitos que pessoas como nós colocam online.

Como pode ver, hoje em dia as opções são muitas.

2. **Vertente Externa**

No caso da vertente externa, o processo pode passar por várias opções, mas vamos focar-nos por agora apenas em duas.

**Reinventar-se!**

“Reinventar-me?”

Sim, reinventar-se.

Se tivesse de começar tudo de novo, o que é que escolheria fazer?

Onde é que estaria a sua paixão?

O que é que é mesmo, mas mesmo mesmo bom a fazer?

Definindo a área em que gostaria de trabalhar, sente-se com alguém que já o faça e coloque-lhe a seguinte questão:

“No teu ramo, quais são as competências que são fundamentais para ter sucesso?”

Depois faça um plano para as conseguir obter, seja por formação, seja por leitura, seja até por participar em palestras de especialistas nessa área.

**Aumentar o seu Valor no Mercado!**

Aumentar o seu valor no mercado passa por apresentar-se aos olhos dos outros como especialista.

Coloque a si próprio a seguinte questão:

“Se eu fosse especialista desta área, como é que os outros me veriam?”

Um especialista, em primeiro lugar, é alguém que tem um grande conhecimento sobre a sua área.

Se não é o seu caso, ou muda para a estratégia anterior do “reinvente-se” ou então aprofunda o seu conhecimento na sua área actual.

Em segundo lugar, é alguém que mostra ao mundo a sua competência e excelência.

Poderá pensar:
“Mas como raio é que vou fazer nisso?”

Duas opções:

Participar em congressos e palestras dedicadas ao tema. Procure, por exemplo, oferecer-se como orador.

Criar um blogue da sua especialização, onde todos os dias – e atenção que não estou a brincar quando digo todos os dias – coloca conteúdo novo.

O conteúdo pode ser escrito por si ou adaptado de outras fontes. Muitos outros blogues e sites permitem a reutilização de conteúdo desde que se peça autorização e se coloque sempre a origem.

Por último, apanhando a embalagem do blogue, porque não escrever um livro sobre a sua especialidade?

Pode pensar:
“Mas ninguém me vai publicar!”

Bem, à partida, se não tiver um livro escrito, nunca o vai saber. Depois, caso não consiga, de facto, um editor, porque não publicar o livro em formato electrónico gratuitamente na Internet?

Pode até disponibilizá-lo gratuitamente às pessoas que lêem o seu blogue, por exemplo.

Ou, se quiser mesmo que o livro saia em papel, pode sempre optar pela auto-publicação.

Como vê, opções não faltam. Por vezes falta é a força de vontade…

Esta semana coloque a si esta questão:

“Se tivesse de saltar de um avião e precisasse de um pára-quedas, teria tempo de ainda o preparar ou andar à procura dele?”

A sua empresa sofre de depressão?

Depressão, Motivação, Motivar a Equipa, Reagir, Contrariar, CriseDe facto, quem não sofre nos tempos que correm?

Um dos principais problemas que as empresas enfrentam hoje em dia é o constante bombardeio da comunicação social e dos média acerca da crise.

Não negamos que a crise existe.

Embora seja sentida com mais força por algumas empresa do que por outras.

Continuamos a ter como clientes casos de sucesso Nacionais e Internacionais que embora na crise continuam a ter bons resultados e a ser empresas de sucesso, tanto cá dentro, como lá fora.

Uma das coisas que um líder deve fazer numa situação de crise na sua empresa é funcionar como farol para o resto da equipa ou da empresa, conforme seja o caso.

Como diria uma amiga minha, se tudo está escuro à volta, caminha com as mãos esticadas até tocares numa parede para começares a procurar uma porta de saída.

Gostei desta frase.

Embora estejamos a crescer a um ritmo assustador na Ideias e Desafios, também sentimos a retracção do mercado e a dificuldade em vender.

Em vez de estarmos com um crescimento de 100% este ano, devido à incorporação de outras áreas de actividade, só estamos com 30%.

Face à conjuntura actual, como diria a minha sócia, não é de nos queixarmos.

Muitas das empresas com que trabalhamos contratam-nos em épocas de crise, porque se tudo à volta está a cair e o espírito da empresa acompanha este sentimento, então tudo está perdido.

Nestas épocas incertas e turbulentas há que injectar nova energia nas equipas e dar-lhes uma visão do final do túnel.

Mostrar-lhes que embora as coisas estejam difíceis, lutando e seguindo os planos de emergência traçados em termos de actuação iremos chegar à saída do túnel e voltar a respirar fundo.

O pior que um líder pode fazer nestas situações será precisamente baixar os braços e entrar na onda das queixas.

Fazer como muitas vezes vejo nas empresas à nossa volta, conformar-se e esperar que a crise passe.

Liderar é muitas vezes dar o exemplo e é nas alturas de crise que a liderança da empresa mais é testada.

Procure colocar um sorriso no rosto, mesmo que não lhe apeteça.

Procure ter sempre uma palavra de encorajamento, mesmo quando o que precisa é que o animem a si.

E acima de tudo, não esconda a informação do que se está a passar do resto da equipa.

Faça eventos ou encontros da empresa, procure envolver o resto das pessoas na solução para o problema.

É engraçado que quando nos contratam para dinamizar este tipo de eventos, por vezes as melhores soluções e sugestões surgem de onde menos se espera.

Ainda na semana passada num destes eventos em que me contrataram para ir motivar e dinamizar as hostes, como eles lhes chamam, surgiu precisamente esta situação.

Fiz a minha intervenção de cerca de uma hora sobre motivação, desempenho e compromisso, alguns dos directores da empresa falaram sobre alguns temas na ordem do dia e fomos almoçar em conjunto.

Para a parte da tarde tínhamos programado um período de reflexão em equipa, em que organizámos os elementos em grupos e fizemos um Brainstorming estratégico por equipa, que depois foi coligido e organizado para discussão.

Recordo-me particularmente de uma das pessoas um pouco apagada e tímida que num determinado momento se levantou e apresentou uma solução.

Estranhei o facto de ao se levantar e apresentar o resto da sala ter ficado em silêncio.

O que se passou foi que a pessoa em causa poucas vezes intervinha nos eventos da empresa, embora fosse uma das pessoas mais antigas.

A solução que ele apresentou foi baseada num problema idêntico que a empresa tinha passado quando ele era muito mais novo.

O incrível é que a solução ainda se encontra actual e permitiu baixar os custos de produção em 20%, optimizando alguns sectores da empresa.

Como devem imaginar, os quadros de direcção que são as pessoas mais recentes e que não são do tempo em que esta solução foi anteriormente implementada ficaram de cara à banda, como se costuma dizer.

Por vezes a solução ou o início da mesma encontra-se no conhecimento e experiência que o colectivo da equipa possui.

Mas se porventura não lhes damos voz para falar…

O papel de um líder é precisamente esse:

Liderar, Motivar, Partilhar e acima de tudo fazer com que todos sejam ouvidos.

Se a sua empresa se encontra deprimida, pare um pouco, reúna as pessoas e acenda o farol que há em si.

Faça um evento com eles, nem que seja um almoço ou uma reunião mais alargada e deixe que as preocupações e medos sejam partilhados abertamente e sem censura.

Se precisar de ajuda para se animar e à sua a sua empresa, peça a nossa ajuda.

Temos programas especiais que lhe vão permitir parar um pouco e:

– Reflectir sobre a situação actual
– Motivar-se para os desafios que aí vêm
– Desafiar-se a ser ainda mais excepcional

Não deixe se deixe bater no fundo, intervenha já e garanta a diferença.

Por missão ou por castigo?

Missão, Visão, Liderança, Motivação, Superação, Superar a CriseJá lá dizia Fernando Pessoa que só se nasce em Portugal por Missão ou por Castigo.

Mas qual?

Missão? Mas que missão?

Castigo? Essa é fácil…

A verdadeira questão que se coloca nos tempos que correm é: será que controlamos a razão do nosso nascimento?

E como é que reagimos a isso?

Será que aceitamos e seguimos em frente ou nunca integramos esse facto dentro de nós e ficamos sempre presos a este lastro?

A família que tivemos, a infância, a educação, os empregos bons ou maus que nos apareceram, será que são missão ou será que são castigo?

Será que importa?

Será que perder tempo a pensar em tudo isto trará algum valor acrescentado às nossas vidas?

Será que isso nos dará alguma falsa sensação de controlo, o podermos refilar e questionar incansavelmente tudo isto?

Um dos maiores erros que tive na minha vida foi tentar alterar o passado e mudar o presente.
Read More

Será que há DAR sem RECEBER?

Liderança, Desenvolvimento Pessoal, Compromisso, Coaching, Liderar Com o CoraçãoJá houve tempos em que na minha vida o receber era… conotado com dor.

Será talvez estranho, mas à falta de melhor termo, dor serve perfeitamente.

Muito se fala hoje em dia de dar.

Dar sem interesse, dar por razões altruístas, dar por solidariedade e tantos outros “dares”.

Mas será que o “dar” existe sem o receber?

Foi uma questão que me ocupou a mente há alguns dias num dos processos de coaching executivo em que tenho estado a trabalhar.

Se perguntarmos à maior parte das pessoas à nossa volta qual das situações é mais fácil, dar ou receber, provavelmente dirão “dar”.

Poder-se-ia pensar que seria o “receber”, dado a sociedade egoísta em que vivemos. Pelo menos é o que muitos dizem, eu sinceramente vejo as coisas de outra forma.

Ora, se não é, porque é que acham que isto acontece?

Poderá estar a pensar:
“Hummm, não é bem assim, eu adoro receber…”

Adora mesmo?

Recorde a última vez que elogiaram algo relacionado com o seu trabalho, em que lhe fizeram um elogio sincero e merecido.

Qual foi a sua reacção?
Read More

Está disposto a pagar o preço?

Liderança, Definição de Objectivos, Metas e Objectivos, Dinamizar a EquipaUma das questões que habitualmente me colocam é:

“Porque é que as pessoas não atingem o que querem da vida?”

Parece um tema batido, mas tenho assistido assustadoramente a uma cada vez maior problemática associada a esta pergunta.

Quando somos líderes, esta pergunta acaba por ter um peso diferente.

Liderar não é fazer, liderar é conseguir que a nossa equipa faça aquilo que nós na maioria dos casos faríamos bem.

Nos dias que correm, em que a motivação não pode, por motivos óbvios, estar ligada a aspectos financeiros, torna-se fulcral que o líder consiga entender como é que a cabeça das pessoas que lidera funciona e, ao fim ao cabo, o que as faz correr.

Poderia estar aqui a escrever sobre este tema a tarde inteira. Afinal de contas, é um tema que me apaixona há muitos anos e que fez toda a diferença no sucesso que tenho tido como formador, coach, consultor, vendedor, director comercial, director geral.

Não escrevo todos os meus papéis para me gabar, mas sim para que se entenda que esta questão é comum a todos os perfis que possa ter na vida.
Read More

Já saiu do armário como Líder?

Liderança, Executive Coaching, Estilos de Liderança, O que é Um Lider?Uma das coisas que por vezes me espanta é a noção que as pessoas têm de Liderança.

Muitas das vezes temos noções de um líder que não correspondem de forma verdadeira à realidade da questão.

Para nós a liderança assume diversas formas, dependendo do papel que nos é pedido.

Será que um Pai ou Mãe é um líder?

Será que um Professor ou Professora é um líder?

Será que um colega que está hierarquicamente ao mesmo nível que eu é um líder?

Será que Você é um Líder?

No nosso entender, dependendo da situação, todos o são.

Poderá pensar:

“Mas eu não tenho perfil…”

Normalmente, quando trabalho com líderes de uma forma mais particular, uma das questões que lhes coloco é:

“Quais as características que possui, positivas ou negativas, que lhe indicam que não é um líder?”

As respostas variam, mas podemos aqui resumir algumas delas:
Read More