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O Tempo “foge-lhe por entre os dedos”?

Reinventar-se, Gestão de Tempo, Gerir o Tempo, Equilibrio, FamiliaUma das questões que mais surge nos nossos workshops REINVENTE-SE prende-se com a eficaz gestão do tempo.

Embora o curso não seja sobre isso, é normal dedicar algum tempo a “limpar” alguns mitos da cabeça das pessoas.

O primeiro deles é que para gerir o nosso tempo é necessário um conjunto de ferramentas bastante complexas.

Ora senão, veja o que cai nesta categoria:

– Outlook
– Agendas Electrónicas
– Filofax
– Listas de todo’s
– Caixas de entrada e saída de assuntos

Enfim, a lista poderia prolongar-se indefinidamente.

Antes de pensar qual é a forma ideal de gerir o Vosso tempo temos de parar um pouco, pensar e colocarmo-nos a seguinte questão:

“Para que é que eu quero mais tempo?”

Muitas vezes as pessoas dizem: “Gostava que o dia tivesse o dobro das horas”.

Ao que normalmente respondo:

“E tem, basta que não durma.”

Embora em tom de brincadeira, esta questão é pertinente.

Se queremos tempo a mais para trabalhar mais, o que é que acha que vai acontecer no nosso cérebro?

Claro.

Vai mandar-nos dar uma curva e com toda a razão.

Em primeiro lugar é preciso gerar dentro de nós a congruência em relação ao que queremos para o nosso tempo extra.

Pare um pouco para pensar.

Quero o meu tempo extra para:

– Estar com a minha família
– Ler um livro
– Ir ao cinema
– Passear
– Jogar à bola
– Ir ao ginásio
– Namorar

O que é comum em todos estes tópicos?

Acertou.

O facto de não tocar sequer em trabalho.

Para nós, a forma de se motivar a gerir melhor o seu tempo é, de facto, arranjar uma boa razão para gastar o tempo que normalmente desperdiça.

Depois de ter isto definido, pense então qual é a melhor ferramenta para si para gerir o tempo.

Nem todas as pessoas são iguais.

O que funciona para si, não funciona para o seu colega.

Aqui no nosso entender não é possível uma ferramenta para todas as pessoas.

Temos de experimentar e testar qual delas é a mais eficaz para cada um de nós.

O que importa é que tenhamos um sistema.

Seja uma folha de cálculo, seja uma agenda, seja até um bloco de notas com uma lista de coisas a fazer, desde que resulte para si, é a solução ideal.

Depois de a ferramenta encontrada, vamos focar-nos no método.

Em primeiro lugar, para nós gestão de tempo faz-se à semana ou ao mês.

Dia a dia, salvo raras excepções, não é viável.

Concentre-se na 2ª feira de manhã em planear a sua agenda.

Faça uma lista das coisas mais importantes que tem para esta semana e aloque na sua agenda blocos de tempo para as fazer.

Repare que eu disse importantes. Não disse urgentes!

Depois é ter um pouco de flexibilidade, mas tentar manter a agenda conforme a planeamos.

Foque-se em categorizar as actividades que lhe surgem em 4 categorias:

UI – Urgentes e Importantes

Estas temos mesmo de lhes dar prioridade.

NUI – Não urgentes nem importantes

Estas são para deixar para outras núpcias.

Até aqui é fácil. O problema surge com as duas categorias que se seguem:

I – Importantes

Estas deveriam ser as tarefas com mais importância na nossa agenda.

São aquelas que não têm uma urgência extrema, mas a sua importância faz toda a diferença no sucesso nas nossas vidas.

Questões como planeamento, formação, estratégia, até mesmo parar, pensar e reflectir, deveriam estar no topo da nossa agenda.

Mas de alguma forma, devido às tarefas que vêm a seguir, acabam sempre por ficar para segundo plano.

U – Urgentes

Finalmente chegamos às mais problemáticas.

As famosas “urgentes”.

Uma das questões que eu normalmente ponho às pessoas é:

“É urgente para quem?”

Para o colega que pede o relatório, mas depois só o usa daqui a uma semana?

Para o cliente que pede uma proposta para ontem, mas que depois demora 2 anos a decidir?

Está a ver o filme?

Quantas vezes estamos nesta situação?

Nestes casos, procure validar se de facto é urgente.

Uma boa questão é perguntar:

“Morre alguém se não fizermos isto já?”

Normalmente isto coloca logo as coisas em perspectiva.

Esta semana já sabe, pare um pouco e invista tempo nas questões que são de facto “Importantes” na sua vida.

Vai ver que o seu sucesso chega mais depressa à sua vida.

Esta é apenas uma das questões que focamos nos nossos Workshops de Liderança Intrapessoal.

Se esta é interessante, imagine tudo o resto que pode lá aprender.

Não é “Urgente” inscrever-se?

Mas com certeza que é “Importante” na sua Vida!

Quer saber como resolver um problema importante?

Tomar decisões, decidir, procrastinar, inconsciente, hipnose, subconscienteUma das coisas que mais nos aflige, prende-se com o facto de por vezes termos um problema que não sabemos que volta lhe dar.

Uma das formas mais interessantes de resolver esta questão é utilizar o nosso inconsciente ou subconsciente (como preferirem chamá-lo) para nos ajudar.

O subconsciente é de facto um amigo fantástico, que nos ajuda a resolver estas situações ou até para ter novas perspectivas sobre o assunto.

Mas como é que nós conseguimos aceder a ele sem utilizar meios externos à nossa pessoa?

Muito simplesmente usando técnicas de Performance Pessoal e auto hipnose.

O processo é bastante simples, necessitando para tal de estarmos num estado de relaxamento razoavelmente profundo para ser mais fácil.

Caso já tenham feito o exercício da âncora de relaxamento, basta que o usem para entrar num estado de relaxamento e depois o aprofundem da forma que temos usado, por exemplo, com a contagem de 10 para 1 em cada expiração.

Caso ainda não possua a sua âncora de relaxamento, o processo inicial para o relaxamento passa essencialmente pelos seguintes pontos:

1. Procure uma altura do dia em que disponha de 15 a 20 minutos para fazer este exercício sem ser incomodado.

2. Sente-se confortavelmente com os pés bem assentes no chão e com as pernas descruzadas.

3. Poise as mãos sobre as pernas e comece a relaxar fazendo 2 ou 3 respirações profundas.

4. Quando sentir o seu corpo mais calmo, comece a aprofundar o relaxamento imaginado que está a descer uma escadaria, bastante segura e iluminada. Com um corrimão bastante seguro.

5. A escadaria tem 21 degraus. Imagine que cada vez que expira, desce um degrau. Vá expirando e contando, 21, 20, 19 … até chegar ao 1.

6. Nesta altura, deverá já estar bastante relaxado. De olhos fechados, abra as mãos e pouse-as com as palmas para cima, em cima dos joelhos.

7. Foque-se no problema que quer ver resolvido.

8. Peça ao seu subconsciente que lhe apresente uma imagem do problema na sua mão esquerda. Pode fazê-lo em voz alta, ou só para si. Mas o facto de o fazer vai despertar uma parte de si que o vai ajudar.

9. Espere que a imagem se forme. Assim que aparecer, agradeça ao seu subconsciente. Este passo do agradecer é muito importante.

10. Agora peça ao seu subconsciente que na sua mão direita lhe forme uma imagem dos recursos que tem para poder resolver o problema.

11. Espere que se forme e novamente agradeça.

12. Agora junte as duas mãos uma por cima da outra como se estivesse a segurar algo no seu meio e não o quisesse deixar fugir.

13. Peça ao seu subconsciente que lhe crie no interior das suas mãos em concha uma imagem da resolução do problema.

14. Abra as mãos colocando uma por cima da outra e espere que a imagem se forme.

15. Agradeça ao seu subconsciente.

Após este processo, devemos respirar fundo e abrir os olhos. Não nos devemos prender com análises às imagens que apareceram.

A ideia é que isto fique a trabalhar durante o dia ou a noite no nosso subconsciente e possamos chegar a conclusões mais facilmente.

Consegue atingir o que quer na vida à primeira?

Metas, Objectivos, Atingir, Emoção, Estratégias, Saira da CriseUmas das coisas que mais nos afecta são os estados de espírito que por vezes não são os melhores para encarar as situações ou problemas que temos à frente.

Por vezes, encalhamos num determinado ponto e não conseguimos mudar a nossa atitude perante algo, conduzindo dessa forma a situação a um potencial problemático.

Parece que bloqueamos numa linha de raciocínio e não conseguimos sair dali.

O problema é que sem flexibilidade mental estamos muitas vezes limitados ao fracasso.

Para conseguir dar a volta a estes tipos de situações, utilizo muitas vezes alguns princípios que me têm ajudado ao longo da minha vida quanto tenho problemas ou necessito de ter uma maior flexibilidade mental.

Principio nº 1:

O melhor que o passado tem é que já passou!

Ou como dizemos em Portugal. Não adianta chorar sobre leite derramado.

Não adianta guiar a nossa vida a olhar pelo retrovisor.

Quase de certeza que nos vamos esbarrar. Não vale a pena estar a viver situações futuras condicionado pelas situações do passado.

Não é por termos falhado que vamos falhar no futuro.

Não é por termos sido tímidos no passado que temos de continuar a ser tímidos, toda a vida.

Deste modo, ao adoptarmos esta postura vamos conseguir ter muito maior flexibilidade e abordar todas as situações de uma forma positiva.

Principio nº 2:

Todas as situações têm algo de bom para aprender com elas.

Mesmo os maiores falhanços que temos na vida têm sempre algo para aprender.

Se perguntassem ao Thomas Edison, quantas vezes falhou até acertar na criação da lâmpada, a resposta seria normalmente esta.

“Meu caro amigo, eu não falhei, cada vez que não dava certo estava uma vez mais próximo de atingir o meu objectivo.”

A verdade é que na vida vamos sempre ter falhanços.

Vamos sempre ter de falhar umas poucas de vezes para poder atingir aquilo que queremos.

Então, se esta é uma constante da vida, vale mais pensar que quando falhamos, estamos uma vez mais próximos de atingir os nossos objectivos.

Principio nº 3

Planear, medir e corrigir!

Nada na vida acontece, sem que tenhamos realizado um plano das acções a concretizar para atingirmos o nosso objectivo.

Seja trocar de casa, seja mudar de emprego, seja ser rico, todos estes objectivos necessitam de 3 coisas fundamentais:

1. Uma decisão muito clara da Vossa parte, em como aquilo é algo que querem mesmo atingir.

Sem tomarmos uma decisão concreta em como aquela meta ou objectivo é fundamental para nós, nada começa a acontecer.

Como já falámos no primeiro número da nossa newsletter, a partir do momento em que tomamos a decisão com toda a certeza, temos mais uma componente de nós a ajudar-nos.

Se não sabe qual, leia novamente o nº 1 da nossa newsletter.

2. Fazer um plano detalhado em como atingir o nosso objectivo.

Já ouviram dizer que de boas intenções está o inferno cheio?

Pois eu também. E oiço cada vez que alguém à minha volta diz:

“Quero ser rico”
“Quero mudar de vida”
“Quero ser mais feliz”

A questão que eu normalmente coloco, e que incomoda bastante é muito simples.

Qual é o teu plano para lá chegar e o que é que estás a fazer para o por em acção?

Isto faz-me lembrar a história do meu amigo Juvenal, que todas semanas se vira para cima para Deus e diz, alto e a bom som.

“Oh Deus, faz com que eu ganhe o totoloto”

Semana seguinte.

“Oh Deus, vá lá, sê um gajo porreiro, faz com que eu ganhe o totoloto”

Semana seguinte, já estão a ver o filme não é?

Só que na semana passada quando ele disse isto, algo de diferente aconteceu.

Ouviu-se uma Voz bastante forte vinda de cima, que lhe disse:

“Olha lá, esta semana vê lá se ajudas e entregas o raio do boletim do totoloto”

Na vida às vezes somos assim, queremos, queremos, mas nada fazemos para lá chegar.

3. Afinar o tiro.

Nem sempre as coisas saem perfeitas à primeira.

Por isso, é fundamental que estejamos sempre a medir se estamos ou não a caminho de encontro ao nosso objectivo.

Como se costuma dizer “o que é medido acontece”.

E se por ventura não estivermos a conseguir atingir o resultado que queremos, devemos parar e ver se não existe uma forma diferente de fazer o que não está a resultar.

Lembrem-se sempre, se não está a resultar da forma como o estão a fazer, não deve ser por o continuarem a fazer repetidamente que vai mudar o resultado.

Assim, parem, dêem um passo atrás e tentem uma nova abordagem.

Esta próxima semana, experimentem estes 3 princípios. Vão ver que vos vão permitir facilitar em muito a Vossa vida nestas situações.