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Quando é que “agora” será boa altura para tomar uma decisão?

Agora, Capacidade de agir, Educação, Futuro, Genes, Objectivos, Passado, Presente, SucessoMuitas vezes na nossa vida temos a tendência para procrastinar as coisas que temos para fazer.

Um estudo feito ao longo de 20 anos nos Estados Unidos por um professor universitário focado no que fazia a diferença no sucesso de cada um, analisou três recursos que poderiam fazer a diferença.

1. Genes
2. Educação
3. Capacidade de agir

O resultado do estudo foi espantoso.

Chegou-se à conclusão pelo estudo de várias famílias que tiveram filhos com a mesma educação que cada uma destas componentes contava as seguintes percentagens para a probabilidade de atingirem o sucesso:

1. Genes: 10%
2. Educação: 20%
3. Capacidade de agir: 70%

O que nos leva a pensar em todas as pessoas na vida que estão sempre à espera de uma oportunidade para pôr em curso uma ideia que tiveram e que vai torná-las milionárias.

Quantos de nós já não pensamos em algo que podia ser fantástico, mas colocamos a ideia na gaveta à espera de termos as condições perfeitas?

E quantos de nós é que passado algum tempo viram a sua mesma ideia ser um sucesso nas mãos de outra pessoa?

Pois é uma daquelas experiências que sabe sempre a amargo.

É quase como acertar nos números do Euromilhões e nessa semana esquecermo-nos de colocar o boletim.

Uiii…

Hoje vou dar-vos dois instrumentos que utilizamos e que Vos podem ajudar a tomar uma decisão.

O primeiro serve para aferir se estamos ou não no caminho certo na nossa vida.

Arranjem uma área com alguma dimensão que esteja livre e na qual possam experimentar este exercício.

Escolham 3 objectos que caibam na mão e que vão representar 3 pontos.

1. De onde vieram
2. Qual o ponto no futuro onde querem chegar
3. Qual o ponto do presente onde estão hoje

Agora façam a seguinte experiência.

Coloquem os objectos no chão de uma forma aleatória.

Andem um pouco pela sala, sintam os objectos na mão e escolham primeiro o ponto de onde vêm, ou seja o Vosso passado.

Agora quando sentirem que o local é o adequado coloquem-no o chão.

Não se preocupem, porque neste exercício não existem certos ou errados.

Depois façam o mesmo com o futuro, ou seja, onde querem chegar.

E finalmente com o presente.

Agora afastem-se dos objectos para um dos lados ou cantos da sala e olhem para a posição dos objectos no chão de vários ângulos.

Procurem sentir o que o padrão visual dos objectos no chão Vos transmite.

Não se preocupem em ser muito racionais, apenas olhem para os objectos espalhados no chão, fechem os olhos, e de seguida sintam o que o padrão no chão Vos transmite.

Poderão sentir logo algo ou poderão não sentir nada, poderão até só sentir algo passado alguns dias.

Não tem importância.

Agora façamos o seguinte.

Coloquem-se por cima do objecto que representa o passado.

Feche os olhos.

O que é que sente?

Ponha a si próprio a seguinte questão.

– Gosto de onde vim?
– Sinto-me confortável com isso?

Mais uma vez, não faça juízos racionais, procure apenas sentir.

De seguida, prossiga para o presente.

Novamente, coloque-se por cima, feche novamente os olhos e acima de tudo sinta.

De olhos fechados, ponha a si próprio as seguintes questões:

– Como é que eu sinto a situação onde estou hoje em dia?
– Como é que eu vejo o caminho para o futuro que quero?
– De que recursos preciso para lá chegar?
– Que recursos já tenho para me ajudar?
– Qual o primeiro passo que necessito de dar?

Agora abra os olhos e dirija-se para o futuro.

Coloque-se em cima do objecto que o representa e faça o seguinte exercício.

Feche os olhos e imagine que já lá está mesmo no futuro.

O que é que sente, o que é que vê, o que é que diz a si próprio?

Quem é que está à sua volta?

Note especialmente quais as sensações positivas que surgem no seu corpo.

Onde é que elas surgem?

Qual o seu ritmo?

Como é que se movimentam no seu corpo?

Descem da cabeça para a barriga?

Ou sobrem em espiral dos pés para a cabeça?

Qualquer que seja o sentimento ou sensação, tem sempre tendência a ter um ritmo no nosso corpo.

Quando esse ritmo pára, normalmente o sentimento ou a sensação desaparece.

Agora que já encontrou o ritmo da sua sensação positiva, faça uma experiência.

Aumente mentalmente o ritmo.

Se, por exemplo, a minha sensação desce pelas minhas costas e sobe pela barriga até me provocar sensações agradáveis de arrepio.

Torne-a mais rápida.

Mais rápida ainda.

E ainda mais rápida!

E quando estiver no máximo, abra os olhos, feche a mão e faça um gesto no ar com força mexendo todo o seu corpo e diga:

“EU CONSIGO”

Cada vez que tiver dúvidas em relação ao seu futuro, repita este último passo, vai ver como o seu estado muda rapidamente e a confiança volta muito mais rápido.

Muitas das pessoas que nos procuram nos Workshops de Liderança Intrapessoal estão precisamente nesta situação.

Parados na vida à espera que tudo na vida esteja perfeito para terem sucesso.

Esta semana pare de procrastinar!

As suas metas são ecológicas?

Metas, Atingir, Metas Ecológicas, Ecologia e Metas, CoahcingUma das temáticas que muitas vezes me surge em sessões de coaching é o princípio da ecologia.

Será que as metas que definimos são ecológicas? Ou seja, será que respeitam o nosso melhor interesse? Da nossa família? Da nossa saúde, etc.?

Por vezes, quando definimos algo para atingir, esquecemo-nos de validar todas estas questões. É fácil cairmos no erro muito em voga hoje em dia de que tudo é possível de atingir.

Se abrir algum livro de desenvolvimento pessoal numa qualquer livraria, muitas vezes a mensagem chave é que tudo é possível. Mas a que custo, pergunto eu normalmente?

Sabemos que para atingirmos o que queremos da vida existem normalmente duas variáveis que são essenciais.

A primeira é termos uma meta definida. A segunda é estarmos dispostos a pagar o preço que essa meta nos vai custar.
E aqui é que normalmente reside o problema.

É fácil querer, mas a verdade é que nem sempre ao querermos estamos dispostos a pagar o preço que isso nos vai exigir.

Se me pedir para o ajudar a trabalhar uma questão relacionada com metas, vou perguntar-lhe qual é a meta, como é óbvio.

Imaginemos que a sua meta é, por exemplo, ter um emprego melhor.

A segunda pergunta que lhe farei é: “Qual é o preço?”.

A maioria das pessoas fica a olhar para mim, com ar de quem não está a perceber.

Ok, façamos uma viagem ao futuro.

Imagine que já tem o seu emprego melhor. Qualquer que ele seja…

O que é que foi necessário fazer para lá chegar?

O que teve de aprender? Quais as suas zonas de conforto que teve de desafiar? Com que pessoas teve de interagir para lá chegar? Que pontos intermédios teve de suportar para conseguir ou, se quiser, que trabalhos intermédios teve de suportar para conseguir chegar mais perto do seu emprego ideal?

Se pensar, cada uma destas pequenas coisas tem um custo. Será que este custo é aceitável?

Agora poderá pensar: “Mas eu quero, de facto, um emprego melhor…”

Será?

Vamos pensar de outra forma. Se já tivesse esse emprego melhor, como é que isso o faria sentir?

“Sentir?”

Sim, sentir… Algo pouco em voga nas empresas ou profissionais hoje em dia.

Mas sim, como é que isso o faria sentir?

Tendo esse sentimento dentro de si, será que existem outros caminhos que o façam sentir o mesmo?

Se sim, siga-os…

Reinvenção e e mudança de vida, interessa-lhe?

Crenças Limitadoras, Mudar de Vida, Motivação, CoachingUma das questões que normalmente me colocam é:

“Mas como é que o Workshop Reinvente-se me podem ajudar a mudar de vida?”

Por incrível que pareça, temos tido muitas pessoas que em períodos de estagnação nos procuram precisamente por isso.

Por alguma razão a vida que levam de momento, em termos pessoais ou profissionais, já não os satisfaz.

Alguns por saturação, outros por descontentamento, outros até por não se sentirem realizados com o que fazem.

Uma das coisas que gosto de trabalhar com as pessoas nestes estados é o fenómeno daquilo a que eu chamo crenças limitadoras.

Todos nós temos várias crenças que nos são incutidas pela sociedade, pela nossa família, pelos nossos amigos, pela religião, enfim… a lista é muito extensa para aqui a descrever toda.

Crenças:
– O dinheiro não traz felicidade
– Não somos merecedores
– O dinheiro só vem a quem já é rico
– Nunca hei-de ser feliz
– Nunca hei-de ser alguém
– Não tenho sorte
– Não sou capaz
– Sucesso é ter muito dinheiro
– É melhor deixar andar

Estas são apenas algumas das que normalmente nos surgem nos nossos Workshops.

A maioria das pessoas fica um pouco chocada quando lhes digo que a única coisa que as limita são elas próprias.

O mudar não é difícil. Chegar à vontade e coragem de mudar é que é.

Senão, pense comigo.

Todos conhecemos exemplos de pessoas que em situações bastante complicadas tomaram uma decisão e no dia seguinte deram o primeiro passo para mudar.

A mudança normalmente ocorre num instante.

Chegamos àquele ponto, tomamos a decisão e damos o primeiro passo.

Um dos problemas que leva a que mudar seja tão difícil é o facto de acumularmos muito lixo nas nossas cabeças acerca de todas estas questões.

Um dos primeiros passos que devemos dar para a mudança é analisarmos o que é que nos prende à nossa situação actual e modificar a forma como lidamos com isso.

Procure um momento mais sossegado do seu dia.

Sente-se bem confortável.

Invista algum tempo a pensar em tudo aquilo que o prende à sua situação actual.

Pegue numa folha de papel e nela escreva todas as suas crenças limitadoras.

De seguida, feche os olhos e respire fundo.

Imagine que está a descer uma grande escada com 10 degraus.

Vá contanto de forma decrescente enquanto imagina que vai descendo degrau a degrau.

A cada expiração, vá contando mais um número e imaginando que desceu mais um degrau.

Ao chegar ao último degrau, vai ver que se vai encontrar muito mais relaxado e descontraído.

Neste estado de relaxamento, dê a si próprio algum tempo para absorver o silêncio que aqui se verifica.

Depois pegue em cada uma das frases que escreveu e diga-as em voz alta mas faça-o com uma voz ridícula e completamente despropositada.

Pode ser uma voz sexy.

Pode ser uma voz tipo Pato Donald, enfim, faça-a com a voz mais ridícula que possa imaginar.

Repita cada frase pelo menos 7 vezes com vozes cada vez mais ridículas.

No final, pare e analise como se sente em relação a cada um destes temas.

Vai ver que a sua resposta emocional vai ser completamente diferente.

E se ao dizê-las se desatar a rir, não se espante, é normal.

Quer perceber por que é que isto funciona e como o pode ajudar a mudar de vida?

Bem, para isso acho que vai ter mesmo de se inscrever num dos próximos Workshops Reinvente-se!

As suas memórias prendem-no ao passado?

Motivação, Desempenho, Preso ao Passado, Reinvenção, Salto QuânticoMuitos de nós ao passar por uma experiência negativa, temos tendência a guardar cá dentro todos os sentimentos negativos experimentados e voltar a eles sempre que necessitamos de realizar essa experiência novamente.

Por exemplo, vamos imaginar que no contacto com um colega ou cliente de trabalho tivemos uma discussão enorme, daquelas bastante feias.

Muitas das vezes isto é tão forte e fica de tal maneira marcado cá dentro, que quando temos de lidar novamente com esta pessoa, as emoções voltam a rebentar com toda a força.

Só de pensar nisto, só de imaginar que vamos ter novamente uma reunião com esta pessoa, começamos a sentir um aperto no estômago, as mãos a suarem exageradamente, o coração a começar a acelerar o seu batimento, enfim, todos aqueles sintomas que todos conhecemos muito bem.

Ora como é óbvio, nestas condições, com todo este nervosismo acham que conseguiremos realizar uma reunião em condições com esta pessoa?

Claro que não!

O que vamos apresentar a seguir são técnicas de Performance Pessoal e Auto Hipnose, que permitem atenuar e até eliminar todo este nervoso cá dentro de nós.

Uma das coisas a fazer quando temos uma discussão destas, prende-se com analisar o que é que correu mal na reunião ou o que é que despoletou este tipo de situação.

Mas claro que só vamos fazê-lo, imaginando que estamos novamente perante a pessoa e revivermos a discussão, com tudo o que ela tem direito.

Vermos a pessoa a nossa frente, a berrar, os perdigotos a voar, etc., vamos ter muita dificuldade de conseguir analisar friamente o que se passou.

Ao fazer isto iremos reviver todo o nervosismo e sensações que tivemos na altura.

Faça a experiência.

Feche os olhos e imagine uma discussão ou uma situação muito desagradável que tenha tido.

Veja o que viu, ouça o que ouviu na altura e veja se não começa a sentir todas sensações novamente no seu corpo.

Claro que sim.

Mas vamos agora fazer só uma pequena experiência.

Volte a fechar os olhos, mas desta vez imagine que está a ver a discussão numa tela de televisão.

Sentado confortavelmente na sua cadeira.

E que no écran está a passar um filme onde os principais intervenientes são Você e a pessoa com quem teve este problema.

Veja toda a experiência negativa a acontecer.

Pare e de olhos fechados, analise o que está a sentir.

Não nota uma diferença?

Claro que sim, ao sermos espectadores e não intervenientes no processo as sensações são em muito diminuídas ou até deixam de existir.

Chama-se a isto dissociar-se do problema.

É extremamente útil para analisar friamente uma situação complexa com grande carga emocional.

Desta forma, vai poder aperceber-se de todos os pormenores que poderão ter despoletado a situação e da próxima vez evitá-los.

Depois de já ter o entendimento do que se passou, existem várias formas de dessensibilizar a experiência dentro da nossa cabeça.

Uma delas envolve manipulação das imagens, sons ou sensações que fazemos quando recordamos tudo isto.

Quando fizemos o exercício anterior, quase de certeza que na sua cabeça, formou uma imagem ou um som ou por vezes uma sensação.

Curioso é que até apareceu num local espacial específico e tinha determinadas características.

Poderia ser um filme, poderia ser uma imagem parada, poderia ser a cores ou a preto e branco, o som poderia estar perto ou estar longe.

Vamos agora fazer uma nova experiência. Volte a fechar os olhos, reviva novamente a experiência, mas agora vamos jogar com os atributos da imagem ou do som.

Primeiro aproxime a imagem ou os sons de si, torne a imagem mais brilhante e duplique o seu tamanho.

Quando faz isso, o que é que aconteceu?

Na maior parte das pessoas, as emoções intensificam-se.

Agora vamos experimentar o inverso.

Em vez de aproximar a imagem ou o som, vamos (a – tirar este “a”) afastá-los cada vez mais de nós.

Tornar a imagem cada vez mais pequena, os sons cada vez mais distantes, até quase que desaparecerem no infinito, tornando-se num ponto pequenino.

O que é que acontece com as sensações?

Muitas das vezes diminuem.

Então uma das formas de diminuir todas estas situações negativas passa um pouco por este processo.

No outro dia estive a trabalhar com uma pessoa que tinha um medo imenso de falar em público.

Pedi para ela fechar os olhos e imaginar que estava a falar em público.

Pedi também que descrevesse os atributos da imagem que estava a ver.

De seguida pedi-lhe que começasse a fazer o processo que descrevemos anteriormente.

E foi com muito agrado que ela verificou que todo o seu medo diminuía e quase que desaparecia ao fazer diminuir a imagem no infinito.

Isto, hoje em dia, permite-lhe rapidamente, num momento de ansiedade, parar, usar esta técnica e tornar os níveis de ansiedade perfeitamente aceitáveis para poder executar a tarefa que tem em mãos.

Será que há Segurança na Insegurança?

Coaching, Motivação, Lidar com a Incerteza, InsegurançaHá Segurança na Insegurança?

Quem me conhece mais de perto sabe que passei por momentos um pouco difíceis em 2002, quando a empresa onde ocupava o cargo de Director Geral cessou as minhas funções.

Foram tempos muito duros, similares ao que muitos profissionais de topo estão a passar neste momento.

Se na altura as coisas foram complicadas, hoje em dia dou graças por toda a reaprendizagem que tive de fazer. Se hoje tenho sucesso, se hoje tenho segurança, se hoje tenho a minha vida ajustada aos tempos que correm, deve-se em parte muito a esse período negro da minha vida.

Mas podem perguntar: o que é que isto tem a ver com a segurança na insegurança?

Nesses tempos aprendi a confiar mais no poder do trabalho.

Explicando, em tempos de incerteza temos de nos voltar para a única variável que dominamos.

Ou seja, o nosso trabalho.

Seja como comerciais, como líderes ou como pessoas que estão desempregadas, têm de existir na nossa vida nestas épocas duas coisas:

1. Visão
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Por que é que falhamos?

Já pensou nisto a sério?

Vamos então analisar algumas das nossas razões favoritas:

1. Falta de persistência

Muitas vezes falhamos, não porque nos falte o conhecimento ou as ferramentas para levarmos a cabo o nosso projecto, mas antes porque desistimos cedo de mais.

Quando os problemas parecem insustentáveis é normalmente mais simples deixar cair os braços e dizer “é maior do que eu”.

Já pensou na persistência que Thomas Edison precisou de ter para criar algumas das suas maiores invenções?

Provavelmente o mundo não seria como o conhecemos hoje em dia, caso essa persistência não tivesse existido.

Os vencedores caem, mas não se deixam abater por isso.

Meta na sua cabeça que o acto de falhar não quer dizer que sejamos falhados.

2. Falta de convicção

A maioria das pessoas que tem falta de convicção gosta de andar no meio da estrada.
Sabe o que é que acontece quando andamos no meio da estrada?

Mais cedo ou mais tarde somos atropelados.

As pessoas sem convicções têm tendência a evitar os confrontos e a alinhar com o lado esquerdo ou direito conforme lhes der menos chatices.

Normalmente por falta de coragem ou confiança em si próprias.

Conformam-se por forma a serem aceites, mesmo quando sabem que o que estão a fazer está errado.

Comportam-se como parte da alcateia.

3. Racionalizar as desculpas

Um vencedor pode analisar, por forma a conseguir futuramente evitar um erro.

Um perdedor tem tendência a racionalizar e chegar a todo o tipo de desculpas para justificar por que não o conseguiu fazer.

Normalmente apresenta “racionalizações” (ou serão desculpas) como:

– Não tenho sorte nenhuma
– Não nasci com o … voltado para a lua
– Não sou bem-parecido
– Não tenho os contactos certos (também designados por cunhas)
– Não tenho dinheiro suficiente
– Estamos em crise
– Se ao menos eu tivesse uma oportunidade

E por aí adiante.

4. Não aprender com os erros passados

Algumas pessoas vivem e aprendem.

Outras vivem apenas!

Os vencedores aprendem com os seus erros.

Olham para o que correu bem e para o que correu mal e tiram daí conclusões riquíssimas que lhes servem para aumentar as suas chances de sucesso.

As pessoas que não aprendem com os erros passados estão condenadas.

O falhar é um óptimo professor, se tivermos a atitude correcta.

O falhar é um desvio.

Não um beco sem saída!

É um atraso, não uma derrota.

Se pensar bem, qual é o melhor nome que podemos dar aos nossos erros?

Já pensou em “Experiência”?

5. Falta de disciplina

Se olhar para a História, ela está cheia de casos de sucesso que se deveram muitas das vezes ao factor “disciplina interna”.

A disciplina implica autocontrolo, sacrifício, evitar as distracções e tentações que nos aparecem pelo caminho.

Significa, acima de tudo, manter-se focado no que interessa.

Pergunte a si próprio várias vezes ao dia:

“O que estou a fazer está a aproximar-me ou a afastar-me do meu objectivo?”

6. Baixa auto-estima

A baixa auto-estima significa muitas vezes falta de amor e respeito por si próprio.

Muitas das vezes leva a que abuse de si ou que abuse dos outros.

As pessoas com uma baixa auto-estima passam muitas vezes uma vida a tentar encontrar a sua identidade.

No meu entender, o problema com isto é que a nossa identidade não se encontra.

Constrói-se!

A preguiça e estagnação são também muitas vezes resultado de uma baixa auto-estima.

Bem como a criação de desculpas para tudo e para nada.

Acima de tudo para não agirmos.

A preguiça é como a ferrugem!

Corrói até o metal mais belo.

 

Uma atitude fatalista impede muitas vezes as pessoas de tomarem responsabilidade pelo que não são ou não atingiram na sua vida!

Muitas das vezes atribuem o seu sucesso ou insucesso à sorte.

A sorte no nosso entender constrói-se, não se acha.

Já ouviu a velha máxima:

“99% de transpiração e 1% de sorte”?

O maior erro é deixarmo-nos resignar ao suposto destino.

O resultado disto é que normalmente deixamos de nos esforçar e deixamos que a complacência seja o nosso modo de vida.

Esta semana, deixe de passar a vida à espera que algo de bom aconteça.

Faça a sua vida acontecer.

Por missão ou por castigo?

Missão, Visão, Liderança, Motivação, Superação, Superar a CriseJá lá dizia Fernando Pessoa que só se nasce em Portugal por Missão ou por Castigo.

Mas qual?

Missão? Mas que missão?

Castigo? Essa é fácil…

A verdadeira questão que se coloca nos tempos que correm é: será que controlamos a razão do nosso nascimento?

E como é que reagimos a isso?

Será que aceitamos e seguimos em frente ou nunca integramos esse facto dentro de nós e ficamos sempre presos a este lastro?

A família que tivemos, a infância, a educação, os empregos bons ou maus que nos apareceram, será que são missão ou será que são castigo?

Será que importa?

Será que perder tempo a pensar em tudo isto trará algum valor acrescentado às nossas vidas?

Será que isso nos dará alguma falsa sensação de controlo, o podermos refilar e questionar incansavelmente tudo isto?

Um dos maiores erros que tive na minha vida foi tentar alterar o passado e mudar o presente.
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Será que há DAR sem RECEBER?

Liderança, Desenvolvimento Pessoal, Compromisso, Coaching, Liderar Com o CoraçãoJá houve tempos em que na minha vida o receber era… conotado com dor.

Será talvez estranho, mas à falta de melhor termo, dor serve perfeitamente.

Muito se fala hoje em dia de dar.

Dar sem interesse, dar por razões altruístas, dar por solidariedade e tantos outros “dares”.

Mas será que o “dar” existe sem o receber?

Foi uma questão que me ocupou a mente há alguns dias num dos processos de coaching executivo em que tenho estado a trabalhar.

Se perguntarmos à maior parte das pessoas à nossa volta qual das situações é mais fácil, dar ou receber, provavelmente dirão “dar”.

Poder-se-ia pensar que seria o “receber”, dado a sociedade egoísta em que vivemos. Pelo menos é o que muitos dizem, eu sinceramente vejo as coisas de outra forma.

Ora, se não é, porque é que acham que isto acontece?

Poderá estar a pensar:
“Hummm, não é bem assim, eu adoro receber…”

Adora mesmo?

Recorde a última vez que elogiaram algo relacionado com o seu trabalho, em que lhe fizeram um elogio sincero e merecido.

Qual foi a sua reacção?
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Está disposto a pagar o preço?

Liderança, Definição de Objectivos, Metas e Objectivos, Dinamizar a EquipaUma das questões que habitualmente me colocam é:

“Porque é que as pessoas não atingem o que querem da vida?”

Parece um tema batido, mas tenho assistido assustadoramente a uma cada vez maior problemática associada a esta pergunta.

Quando somos líderes, esta pergunta acaba por ter um peso diferente.

Liderar não é fazer, liderar é conseguir que a nossa equipa faça aquilo que nós na maioria dos casos faríamos bem.

Nos dias que correm, em que a motivação não pode, por motivos óbvios, estar ligada a aspectos financeiros, torna-se fulcral que o líder consiga entender como é que a cabeça das pessoas que lidera funciona e, ao fim ao cabo, o que as faz correr.

Poderia estar aqui a escrever sobre este tema a tarde inteira. Afinal de contas, é um tema que me apaixona há muitos anos e que fez toda a diferença no sucesso que tenho tido como formador, coach, consultor, vendedor, director comercial, director geral.

Não escrevo todos os meus papéis para me gabar, mas sim para que se entenda que esta questão é comum a todos os perfis que possa ter na vida.
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