Search for:

Quer ter a coragem de mudar o que o prejudica?

Liderança, Motivação, Ultrapassar Barreiras, Tony Robbins, Dickens ProcessTodos nós por vezes na nossa vida tomamos caminhos que não são os mais adequados.

As razões pelas quais o fazemos, não são agora relevantes.

Podem ser por pressão social, por preguiça, por amor a outra pessoa, enfim, as razões podem ser tão imensas como um rio.

E é precisamente aí que queria chegar hoje.

Hoje vou falar-vos da técnica do dique!

Por vezes entramos por um caminho que não será o mais aconselhado para nós e que sabemos que mais cedo ou mais tarde irá prejudicar-nos se não o abandonarmos

Racionalmente seria fácil, pensar, “devo sair dali”, mas o que é certo é que nem sempre temos os recursos internos ou a coragem para o fazer.

Algo que no início parecia inocente.

Como fumar um cigarro, um relacionamento amoroso, um emprego que não nos traz o que precisamos, o acordarmos tarde todos os dias, etc.

Depois de 1 ano, 2 anos, 3 anos, pode tornar-se numa bola de neve que toma um balanço tal, que é muito difícil pará-la.

Nestas situações, por mais que se diga racionalmente, eu tenho de parar, o que é certo é que não o conseguimos fazer facilmente.

É aqui que entra em acção a técnica do dique.

A ideia é que um dique ou uma barragem, possui um limite para a quantidade de águas que aguentam.

E o que é que acontece quando o volume de água é maior do que a capacidade do dique?

Exacto, o dique rebenta!

O ser humano para mudar, funciona como uma balança.

De um lado está o prazer e do outro está a dor.

E quando o prato da balança da dor tem mais peso do que o do prazer, dá-se um fenómeno interessante.

Mudamos.

O que proponho hoje é precisamente isso.

Mentalmente utilizarmos a técnica do dique e que permite, juntar os recursos necessários em termos de dor para podermos realizar as mudanças que necessitamos.

Antes de começar, chamamos a Vossa atenção que esta técnica é bastante forte e dependendo dos problemas em questão, poderão originar, crises de choro.

Caso seja algo bastante grave, procure a ajuda de um hipnoterapeuta para o conduzir neste processo!

Para podermos realizar esta técnica com sucesso, temos de realizar os seguintes passos:

1. Sente-se confortavelmente, de preferência com uma caixa de lenços de papel ao lado

2. Respire profundamente e relaxe.

Caso já tenha programado a sua âncora de relaxamento poderá utilizá-la para relaxar mais rapidamente.

Caso ainda não o tenha feito, tem duas alternativas. Ver os nossos artigos no nosso site ou contar de 10 até 1 conforme vai expirando profundamente para ficar cada vez mais calmo.

3. Quando já estiver suficientemente relaxado, dê início ao processo de “encher o dique”

Penso no seu problema no momento actual.

Como é que o prejudica, que implicações negativas é que tem, e acima de tudo o que é que o leva a querer mudar.

Agora que já tem um inventário mental de todas as consequências negativas, imagine que está a viajar para o futuro.

Imagine que está daqui a um ano.

Veja-se mais velho, oiça as pessoas à sua volta, sinta o ambiente.

Acima de tudo, comece a imaginar todas as consequências negativas agravadas por já ter passado um ano e ainda não ter feito nada.

4. Volte a fazer este processo (ponto 3) mas projecte-se agora 5 anos para o futuro.

Volte a imaginar todas as consequências negativas exacerbadas, por terem passado 5 anos e não ter feito nada para sair desse caminho.

Pense em todos os problemas e consequências negativas que nestes 5 anos se acumularam por não ter tido a coragem de mudar.

Veja o panorama cada vez mais negro.

5. Repita este processo, mas desta vez imagine que está 10 anos no futuro.

Veja ainda com maior força todos os problemas e consequências negativas aumentadas ao máximo devido a não ter feito nada.

Sinta todo o peso em cima de si por não ter mudado.

Analise cada problema adicional que entretanto surgiu.

6. Abra os olhos, limpe-os, dado que nesta altura muitas pessoas têm tendência a chorar e sinta toda essa necessidade de mudar acumulada.

Ao chegar a esta fase já deverá ter recursos internos para mudar.

Tome hoje a decisão e mude.

A mudança, ao contrário do que dizem, pode ser imediata.

Veja os exemplos à sua volta.

Conhece com certeza pessoas que deixaram de fumar de um dia para o outro.

Outras que tomaram a decisão e mudaram de um momento para o outro aquele caminho que os estava a levar a destruírem-se lentamente.

O que este processo faz é permitir que através desta viajem temporal, vamos cada vez mais acumulando dor, para que o nosso cérebro diga “BASTA” tens de mudar imediatamente.

Quando chegar a este ponto, aproveite a embalagem e faça já hoje algo para mudar!

Quando é que “agora” será boa altura para tomar uma decisão?

Agora, Capacidade de agir, Educação, Futuro, Genes, Objectivos, Passado, Presente, SucessoMuitas vezes na nossa vida temos a tendência para procrastinar as coisas que temos para fazer.

Um estudo feito ao longo de 20 anos nos Estados Unidos por um professor universitário focado no que fazia a diferença no sucesso de cada um, analisou três recursos que poderiam fazer a diferença.

1. Genes
2. Educação
3. Capacidade de agir

O resultado do estudo foi espantoso.

Chegou-se à conclusão pelo estudo de várias famílias que tiveram filhos com a mesma educação que cada uma destas componentes contava as seguintes percentagens para a probabilidade de atingirem o sucesso:

1. Genes: 10%
2. Educação: 20%
3. Capacidade de agir: 70%

O que nos leva a pensar em todas as pessoas na vida que estão sempre à espera de uma oportunidade para pôr em curso uma ideia que tiveram e que vai torná-las milionárias.

Quantos de nós já não pensamos em algo que podia ser fantástico, mas colocamos a ideia na gaveta à espera de termos as condições perfeitas?

E quantos de nós é que passado algum tempo viram a sua mesma ideia ser um sucesso nas mãos de outra pessoa?

Pois é uma daquelas experiências que sabe sempre a amargo.

É quase como acertar nos números do Euromilhões e nessa semana esquecermo-nos de colocar o boletim.

Uiii…

Hoje vou dar-vos dois instrumentos que utilizamos e que Vos podem ajudar a tomar uma decisão.

O primeiro serve para aferir se estamos ou não no caminho certo na nossa vida.

Arranjem uma área com alguma dimensão que esteja livre e na qual possam experimentar este exercício.

Escolham 3 objectos que caibam na mão e que vão representar 3 pontos.

1. De onde vieram
2. Qual o ponto no futuro onde querem chegar
3. Qual o ponto do presente onde estão hoje

Agora façam a seguinte experiência.

Coloquem os objectos no chão de uma forma aleatória.

Andem um pouco pela sala, sintam os objectos na mão e escolham primeiro o ponto de onde vêm, ou seja o Vosso passado.

Agora quando sentirem que o local é o adequado coloquem-no o chão.

Não se preocupem, porque neste exercício não existem certos ou errados.

Depois façam o mesmo com o futuro, ou seja, onde querem chegar.

E finalmente com o presente.

Agora afastem-se dos objectos para um dos lados ou cantos da sala e olhem para a posição dos objectos no chão de vários ângulos.

Procurem sentir o que o padrão visual dos objectos no chão Vos transmite.

Não se preocupem em ser muito racionais, apenas olhem para os objectos espalhados no chão, fechem os olhos, e de seguida sintam o que o padrão no chão Vos transmite.

Poderão sentir logo algo ou poderão não sentir nada, poderão até só sentir algo passado alguns dias.

Não tem importância.

Agora façamos o seguinte.

Coloquem-se por cima do objecto que representa o passado.

Feche os olhos.

O que é que sente?

Ponha a si próprio a seguinte questão.

– Gosto de onde vim?
– Sinto-me confortável com isso?

Mais uma vez, não faça juízos racionais, procure apenas sentir.

De seguida, prossiga para o presente.

Novamente, coloque-se por cima, feche novamente os olhos e acima de tudo sinta.

De olhos fechados, ponha a si próprio as seguintes questões:

– Como é que eu sinto a situação onde estou hoje em dia?
– Como é que eu vejo o caminho para o futuro que quero?
– De que recursos preciso para lá chegar?
– Que recursos já tenho para me ajudar?
– Qual o primeiro passo que necessito de dar?

Agora abra os olhos e dirija-se para o futuro.

Coloque-se em cima do objecto que o representa e faça o seguinte exercício.

Feche os olhos e imagine que já lá está mesmo no futuro.

O que é que sente, o que é que vê, o que é que diz a si próprio?

Quem é que está à sua volta?

Note especialmente quais as sensações positivas que surgem no seu corpo.

Onde é que elas surgem?

Qual o seu ritmo?

Como é que se movimentam no seu corpo?

Descem da cabeça para a barriga?

Ou sobrem em espiral dos pés para a cabeça?

Qualquer que seja o sentimento ou sensação, tem sempre tendência a ter um ritmo no nosso corpo.

Quando esse ritmo pára, normalmente o sentimento ou a sensação desaparece.

Agora que já encontrou o ritmo da sua sensação positiva, faça uma experiência.

Aumente mentalmente o ritmo.

Se, por exemplo, a minha sensação desce pelas minhas costas e sobe pela barriga até me provocar sensações agradáveis de arrepio.

Torne-a mais rápida.

Mais rápida ainda.

E ainda mais rápida!

E quando estiver no máximo, abra os olhos, feche a mão e faça um gesto no ar com força mexendo todo o seu corpo e diga:

“EU CONSIGO”

Cada vez que tiver dúvidas em relação ao seu futuro, repita este último passo, vai ver como o seu estado muda rapidamente e a confiança volta muito mais rápido.

Muitas das pessoas que nos procuram nos Workshops de Liderança Intrapessoal estão precisamente nesta situação.

Parados na vida à espera que tudo na vida esteja perfeito para terem sucesso.

Esta semana pare de procrastinar!

O Tempo “foge-lhe por entre os dedos”?

Reinventar-se, Gestão de Tempo, Gerir o Tempo, Equilibrio, FamiliaUma das questões que mais surge nos nossos workshops REINVENTE-SE prende-se com a eficaz gestão do tempo.

Embora o curso não seja sobre isso, é normal dedicar algum tempo a “limpar” alguns mitos da cabeça das pessoas.

O primeiro deles é que para gerir o nosso tempo é necessário um conjunto de ferramentas bastante complexas.

Ora senão, veja o que cai nesta categoria:

– Outlook
– Agendas Electrónicas
– Filofax
– Listas de todo’s
– Caixas de entrada e saída de assuntos

Enfim, a lista poderia prolongar-se indefinidamente.

Antes de pensar qual é a forma ideal de gerir o Vosso tempo temos de parar um pouco, pensar e colocarmo-nos a seguinte questão:

“Para que é que eu quero mais tempo?”

Muitas vezes as pessoas dizem: “Gostava que o dia tivesse o dobro das horas”.

Ao que normalmente respondo:

“E tem, basta que não durma.”

Embora em tom de brincadeira, esta questão é pertinente.

Se queremos tempo a mais para trabalhar mais, o que é que acha que vai acontecer no nosso cérebro?

Claro.

Vai mandar-nos dar uma curva e com toda a razão.

Em primeiro lugar é preciso gerar dentro de nós a congruência em relação ao que queremos para o nosso tempo extra.

Pare um pouco para pensar.

Quero o meu tempo extra para:

– Estar com a minha família
– Ler um livro
– Ir ao cinema
– Passear
– Jogar à bola
– Ir ao ginásio
– Namorar

O que é comum em todos estes tópicos?

Acertou.

O facto de não tocar sequer em trabalho.

Para nós, a forma de se motivar a gerir melhor o seu tempo é, de facto, arranjar uma boa razão para gastar o tempo que normalmente desperdiça.

Depois de ter isto definido, pense então qual é a melhor ferramenta para si para gerir o tempo.

Nem todas as pessoas são iguais.

O que funciona para si, não funciona para o seu colega.

Aqui no nosso entender não é possível uma ferramenta para todas as pessoas.

Temos de experimentar e testar qual delas é a mais eficaz para cada um de nós.

O que importa é que tenhamos um sistema.

Seja uma folha de cálculo, seja uma agenda, seja até um bloco de notas com uma lista de coisas a fazer, desde que resulte para si, é a solução ideal.

Depois de a ferramenta encontrada, vamos focar-nos no método.

Em primeiro lugar, para nós gestão de tempo faz-se à semana ou ao mês.

Dia a dia, salvo raras excepções, não é viável.

Concentre-se na 2ª feira de manhã em planear a sua agenda.

Faça uma lista das coisas mais importantes que tem para esta semana e aloque na sua agenda blocos de tempo para as fazer.

Repare que eu disse importantes. Não disse urgentes!

Depois é ter um pouco de flexibilidade, mas tentar manter a agenda conforme a planeamos.

Foque-se em categorizar as actividades que lhe surgem em 4 categorias:

UI – Urgentes e Importantes

Estas temos mesmo de lhes dar prioridade.

NUI – Não urgentes nem importantes

Estas são para deixar para outras núpcias.

Até aqui é fácil. O problema surge com as duas categorias que se seguem:

I – Importantes

Estas deveriam ser as tarefas com mais importância na nossa agenda.

São aquelas que não têm uma urgência extrema, mas a sua importância faz toda a diferença no sucesso nas nossas vidas.

Questões como planeamento, formação, estratégia, até mesmo parar, pensar e reflectir, deveriam estar no topo da nossa agenda.

Mas de alguma forma, devido às tarefas que vêm a seguir, acabam sempre por ficar para segundo plano.

U – Urgentes

Finalmente chegamos às mais problemáticas.

As famosas “urgentes”.

Uma das questões que eu normalmente ponho às pessoas é:

“É urgente para quem?”

Para o colega que pede o relatório, mas depois só o usa daqui a uma semana?

Para o cliente que pede uma proposta para ontem, mas que depois demora 2 anos a decidir?

Está a ver o filme?

Quantas vezes estamos nesta situação?

Nestes casos, procure validar se de facto é urgente.

Uma boa questão é perguntar:

“Morre alguém se não fizermos isto já?”

Normalmente isto coloca logo as coisas em perspectiva.

Esta semana já sabe, pare um pouco e invista tempo nas questões que são de facto “Importantes” na sua vida.

Vai ver que o seu sucesso chega mais depressa à sua vida.

Esta é apenas uma das questões que focamos nos nossos Workshops de Liderança Intrapessoal.

Se esta é interessante, imagine tudo o resto que pode lá aprender.

Não é “Urgente” inscrever-se?

Mas com certeza que é “Importante” na sua Vida!

Quer saber como resolver um problema importante?

Tomar decisões, decidir, procrastinar, inconsciente, hipnose, subconscienteUma das coisas que mais nos aflige, prende-se com o facto de por vezes termos um problema que não sabemos que volta lhe dar.

Uma das formas mais interessantes de resolver esta questão é utilizar o nosso inconsciente ou subconsciente (como preferirem chamá-lo) para nos ajudar.

O subconsciente é de facto um amigo fantástico, que nos ajuda a resolver estas situações ou até para ter novas perspectivas sobre o assunto.

Mas como é que nós conseguimos aceder a ele sem utilizar meios externos à nossa pessoa?

Muito simplesmente usando técnicas de Performance Pessoal e auto hipnose.

O processo é bastante simples, necessitando para tal de estarmos num estado de relaxamento razoavelmente profundo para ser mais fácil.

Caso já tenham feito o exercício da âncora de relaxamento, basta que o usem para entrar num estado de relaxamento e depois o aprofundem da forma que temos usado, por exemplo, com a contagem de 10 para 1 em cada expiração.

Caso ainda não possua a sua âncora de relaxamento, o processo inicial para o relaxamento passa essencialmente pelos seguintes pontos:

1. Procure uma altura do dia em que disponha de 15 a 20 minutos para fazer este exercício sem ser incomodado.

2. Sente-se confortavelmente com os pés bem assentes no chão e com as pernas descruzadas.

3. Poise as mãos sobre as pernas e comece a relaxar fazendo 2 ou 3 respirações profundas.

4. Quando sentir o seu corpo mais calmo, comece a aprofundar o relaxamento imaginado que está a descer uma escadaria, bastante segura e iluminada. Com um corrimão bastante seguro.

5. A escadaria tem 21 degraus. Imagine que cada vez que expira, desce um degrau. Vá expirando e contando, 21, 20, 19 … até chegar ao 1.

6. Nesta altura, deverá já estar bastante relaxado. De olhos fechados, abra as mãos e pouse-as com as palmas para cima, em cima dos joelhos.

7. Foque-se no problema que quer ver resolvido.

8. Peça ao seu subconsciente que lhe apresente uma imagem do problema na sua mão esquerda. Pode fazê-lo em voz alta, ou só para si. Mas o facto de o fazer vai despertar uma parte de si que o vai ajudar.

9. Espere que a imagem se forme. Assim que aparecer, agradeça ao seu subconsciente. Este passo do agradecer é muito importante.

10. Agora peça ao seu subconsciente que na sua mão direita lhe forme uma imagem dos recursos que tem para poder resolver o problema.

11. Espere que se forme e novamente agradeça.

12. Agora junte as duas mãos uma por cima da outra como se estivesse a segurar algo no seu meio e não o quisesse deixar fugir.

13. Peça ao seu subconsciente que lhe crie no interior das suas mãos em concha uma imagem da resolução do problema.

14. Abra as mãos colocando uma por cima da outra e espere que a imagem se forme.

15. Agradeça ao seu subconsciente.

Após este processo, devemos respirar fundo e abrir os olhos. Não nos devemos prender com análises às imagens que apareceram.

A ideia é que isto fique a trabalhar durante o dia ou a noite no nosso subconsciente e possamos chegar a conclusões mais facilmente.

Consegue atingir o que quer na vida à primeira?

Metas, Objectivos, Atingir, Emoção, Estratégias, Saira da CriseUmas das coisas que mais nos afecta são os estados de espírito que por vezes não são os melhores para encarar as situações ou problemas que temos à frente.

Por vezes, encalhamos num determinado ponto e não conseguimos mudar a nossa atitude perante algo, conduzindo dessa forma a situação a um potencial problemático.

Parece que bloqueamos numa linha de raciocínio e não conseguimos sair dali.

O problema é que sem flexibilidade mental estamos muitas vezes limitados ao fracasso.

Para conseguir dar a volta a estes tipos de situações, utilizo muitas vezes alguns princípios que me têm ajudado ao longo da minha vida quanto tenho problemas ou necessito de ter uma maior flexibilidade mental.

Principio nº 1:

O melhor que o passado tem é que já passou!

Ou como dizemos em Portugal. Não adianta chorar sobre leite derramado.

Não adianta guiar a nossa vida a olhar pelo retrovisor.

Quase de certeza que nos vamos esbarrar. Não vale a pena estar a viver situações futuras condicionado pelas situações do passado.

Não é por termos falhado que vamos falhar no futuro.

Não é por termos sido tímidos no passado que temos de continuar a ser tímidos, toda a vida.

Deste modo, ao adoptarmos esta postura vamos conseguir ter muito maior flexibilidade e abordar todas as situações de uma forma positiva.

Principio nº 2:

Todas as situações têm algo de bom para aprender com elas.

Mesmo os maiores falhanços que temos na vida têm sempre algo para aprender.

Se perguntassem ao Thomas Edison, quantas vezes falhou até acertar na criação da lâmpada, a resposta seria normalmente esta.

“Meu caro amigo, eu não falhei, cada vez que não dava certo estava uma vez mais próximo de atingir o meu objectivo.”

A verdade é que na vida vamos sempre ter falhanços.

Vamos sempre ter de falhar umas poucas de vezes para poder atingir aquilo que queremos.

Então, se esta é uma constante da vida, vale mais pensar que quando falhamos, estamos uma vez mais próximos de atingir os nossos objectivos.

Principio nº 3

Planear, medir e corrigir!

Nada na vida acontece, sem que tenhamos realizado um plano das acções a concretizar para atingirmos o nosso objectivo.

Seja trocar de casa, seja mudar de emprego, seja ser rico, todos estes objectivos necessitam de 3 coisas fundamentais:

1. Uma decisão muito clara da Vossa parte, em como aquilo é algo que querem mesmo atingir.

Sem tomarmos uma decisão concreta em como aquela meta ou objectivo é fundamental para nós, nada começa a acontecer.

Como já falámos no primeiro número da nossa newsletter, a partir do momento em que tomamos a decisão com toda a certeza, temos mais uma componente de nós a ajudar-nos.

Se não sabe qual, leia novamente o nº 1 da nossa newsletter.

2. Fazer um plano detalhado em como atingir o nosso objectivo.

Já ouviram dizer que de boas intenções está o inferno cheio?

Pois eu também. E oiço cada vez que alguém à minha volta diz:

“Quero ser rico”
“Quero mudar de vida”
“Quero ser mais feliz”

A questão que eu normalmente coloco, e que incomoda bastante é muito simples.

Qual é o teu plano para lá chegar e o que é que estás a fazer para o por em acção?

Isto faz-me lembrar a história do meu amigo Juvenal, que todas semanas se vira para cima para Deus e diz, alto e a bom som.

“Oh Deus, faz com que eu ganhe o totoloto”

Semana seguinte.

“Oh Deus, vá lá, sê um gajo porreiro, faz com que eu ganhe o totoloto”

Semana seguinte, já estão a ver o filme não é?

Só que na semana passada quando ele disse isto, algo de diferente aconteceu.

Ouviu-se uma Voz bastante forte vinda de cima, que lhe disse:

“Olha lá, esta semana vê lá se ajudas e entregas o raio do boletim do totoloto”

Na vida às vezes somos assim, queremos, queremos, mas nada fazemos para lá chegar.

3. Afinar o tiro.

Nem sempre as coisas saem perfeitas à primeira.

Por isso, é fundamental que estejamos sempre a medir se estamos ou não a caminho de encontro ao nosso objectivo.

Como se costuma dizer “o que é medido acontece”.

E se por ventura não estivermos a conseguir atingir o resultado que queremos, devemos parar e ver se não existe uma forma diferente de fazer o que não está a resultar.

Lembrem-se sempre, se não está a resultar da forma como o estão a fazer, não deve ser por o continuarem a fazer repetidamente que vai mudar o resultado.

Assim, parem, dêem um passo atrás e tentem uma nova abordagem.

Esta próxima semana, experimentem estes 3 princípios. Vão ver que vos vão permitir facilitar em muito a Vossa vida nestas situações.

Está à espera de um milagre para mudar a sua vida?

Reinventar-se, Metas, Objectivos, Mudar de VidaMuitas das pessoas que acompanho em termos de Coaching ou nos nossos Workshops esperam muitas vezes um milagre para mudar a sua vida.

Parece que estamos sempre à espera de algo.

Senão, pense comigo:

– Do Totoloto ou do Euro-milhões;
– Da reforma, porque nessa altura teremos todo o tempo do mundo;
– De uma promoção no trabalho que nunca chega;
– Daquela ideia fantástica que teremos um dia para montar um negócio de sucesso;
– De o Sporting ser campeão (desculpem, esta não resisti!);
– Do regresso do D. Sebastião.

Está a ver o filme?

Claro que está.

Muitas das pessoas que conhecemos esperam uma vida por alguma espécie de intervenção divina que, é claro, quase nunca chega.

Como referiu um dos meus clientes no Sábado passado após uma intervenção motivacional que realizei para a empresa dele para 250 pessoas, “o único sítio em que o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”.

Mudar as nossas vidas está nas nossas mãos.

Por mais que as circunstâncias à nossa volta pareçam negras, existe sempre uma hipótese de mudança para quem está disposto a trabalhar para isso.

Foi muito compensador para mim estar rodeado de 250 pessoas que todos os dias lutam sem rede, ou seja, sem ordenado, ganhando somente de acordo com as suas comissões, fez-me lembrar os tempos iniciais da Ideias e Desafios, em que nada era garantido, em que se se vendesse, as coisas corriam bem, se não se vendesse, as coisas corriam mal.

E como eu e estas 250 pessoas, a maior parte dos empreendedores conhece bem esta sensação de medo, este aperto no estômago que nos surge quando pensamos em lançarmo-nos no vazio.

Vou contar-vos um segredo.

Mas prometem que não contam a ninguém?

Ok.

Este medo e este aperto no estômago existe sempre nestas situações.

Por mais experientes que sejamos nos negócios, ele está sempre lá.

Uns conseguem torná-lo seu amigo e avançar face ao desconhecido, rumo aos seus sonhos, outros ficam pelo caminho.

Se queremos mudar a nossa vida, seja aproveitando uma oportunidade que surge, seja mudando de emprego, seja iniciando um negócio, temos de aprender a ter uma resposta polarizada às situações.

Ou, se preferirem, como a minha mãe diz “sermos nhuras”.

Também designados por “teimosos”.

Temos de criar o hábito e a resposta interna de:

“quando nos dizem que é impossível, é quando temos de fazer e avançar e arranjar uma forma de o fazer”.

Já lá diz o ditado:

“Se esperamos até estarmos prontos, esperamos até morrer”

Esta semana feche os olhos e Imagine como será a sua vida de sonho?

– O que é que a representa?
– Quem está ao seu lado?
– Qual a sensação de olhar para trás e já o ter atingido?

Torne essa imagem, som e sensação o mais real possível na sua cabeça.

Dê-lhe mais cor e intensidade.

Aproxime-a de si na sua cabeça e torne-a maior como se caminhasse em direcção a ela.

E com tudo isto na sua mente, abra os olhos, decida qual o primeiro passo que tem de dar hoje para colocar o seu sonho em andamento, levante o rabo da cadeira e faça-o.

As suas metas são ecológicas?

Metas, Atingir, Metas Ecológicas, Ecologia e Metas, CoahcingUma das temáticas que muitas vezes me surge em sessões de coaching é o princípio da ecologia.

Será que as metas que definimos são ecológicas? Ou seja, será que respeitam o nosso melhor interesse? Da nossa família? Da nossa saúde, etc.?

Por vezes, quando definimos algo para atingir, esquecemo-nos de validar todas estas questões. É fácil cairmos no erro muito em voga hoje em dia de que tudo é possível de atingir.

Se abrir algum livro de desenvolvimento pessoal numa qualquer livraria, muitas vezes a mensagem chave é que tudo é possível. Mas a que custo, pergunto eu normalmente?

Sabemos que para atingirmos o que queremos da vida existem normalmente duas variáveis que são essenciais.

A primeira é termos uma meta definida. A segunda é estarmos dispostos a pagar o preço que essa meta nos vai custar.
E aqui é que normalmente reside o problema.

É fácil querer, mas a verdade é que nem sempre ao querermos estamos dispostos a pagar o preço que isso nos vai exigir.

Se me pedir para o ajudar a trabalhar uma questão relacionada com metas, vou perguntar-lhe qual é a meta, como é óbvio.

Imaginemos que a sua meta é, por exemplo, ter um emprego melhor.

A segunda pergunta que lhe farei é: “Qual é o preço?”.

A maioria das pessoas fica a olhar para mim, com ar de quem não está a perceber.

Ok, façamos uma viagem ao futuro.

Imagine que já tem o seu emprego melhor. Qualquer que ele seja…

O que é que foi necessário fazer para lá chegar?

O que teve de aprender? Quais as suas zonas de conforto que teve de desafiar? Com que pessoas teve de interagir para lá chegar? Que pontos intermédios teve de suportar para conseguir ou, se quiser, que trabalhos intermédios teve de suportar para conseguir chegar mais perto do seu emprego ideal?

Se pensar, cada uma destas pequenas coisas tem um custo. Será que este custo é aceitável?

Agora poderá pensar: “Mas eu quero, de facto, um emprego melhor…”

Será?

Vamos pensar de outra forma. Se já tivesse esse emprego melhor, como é que isso o faria sentir?

“Sentir?”

Sim, sentir… Algo pouco em voga nas empresas ou profissionais hoje em dia.

Mas sim, como é que isso o faria sentir?

Tendo esse sentimento dentro de si, será que existem outros caminhos que o façam sentir o mesmo?

Se sim, siga-os…

Reinvenção e e mudança de vida, interessa-lhe?

Crenças Limitadoras, Mudar de Vida, Motivação, CoachingUma das questões que normalmente me colocam é:

“Mas como é que o Workshop Reinvente-se me podem ajudar a mudar de vida?”

Por incrível que pareça, temos tido muitas pessoas que em períodos de estagnação nos procuram precisamente por isso.

Por alguma razão a vida que levam de momento, em termos pessoais ou profissionais, já não os satisfaz.

Alguns por saturação, outros por descontentamento, outros até por não se sentirem realizados com o que fazem.

Uma das coisas que gosto de trabalhar com as pessoas nestes estados é o fenómeno daquilo a que eu chamo crenças limitadoras.

Todos nós temos várias crenças que nos são incutidas pela sociedade, pela nossa família, pelos nossos amigos, pela religião, enfim… a lista é muito extensa para aqui a descrever toda.

Crenças:
– O dinheiro não traz felicidade
– Não somos merecedores
– O dinheiro só vem a quem já é rico
– Nunca hei-de ser feliz
– Nunca hei-de ser alguém
– Não tenho sorte
– Não sou capaz
– Sucesso é ter muito dinheiro
– É melhor deixar andar

Estas são apenas algumas das que normalmente nos surgem nos nossos Workshops.

A maioria das pessoas fica um pouco chocada quando lhes digo que a única coisa que as limita são elas próprias.

O mudar não é difícil. Chegar à vontade e coragem de mudar é que é.

Senão, pense comigo.

Todos conhecemos exemplos de pessoas que em situações bastante complicadas tomaram uma decisão e no dia seguinte deram o primeiro passo para mudar.

A mudança normalmente ocorre num instante.

Chegamos àquele ponto, tomamos a decisão e damos o primeiro passo.

Um dos problemas que leva a que mudar seja tão difícil é o facto de acumularmos muito lixo nas nossas cabeças acerca de todas estas questões.

Um dos primeiros passos que devemos dar para a mudança é analisarmos o que é que nos prende à nossa situação actual e modificar a forma como lidamos com isso.

Procure um momento mais sossegado do seu dia.

Sente-se bem confortável.

Invista algum tempo a pensar em tudo aquilo que o prende à sua situação actual.

Pegue numa folha de papel e nela escreva todas as suas crenças limitadoras.

De seguida, feche os olhos e respire fundo.

Imagine que está a descer uma grande escada com 10 degraus.

Vá contanto de forma decrescente enquanto imagina que vai descendo degrau a degrau.

A cada expiração, vá contando mais um número e imaginando que desceu mais um degrau.

Ao chegar ao último degrau, vai ver que se vai encontrar muito mais relaxado e descontraído.

Neste estado de relaxamento, dê a si próprio algum tempo para absorver o silêncio que aqui se verifica.

Depois pegue em cada uma das frases que escreveu e diga-as em voz alta mas faça-o com uma voz ridícula e completamente despropositada.

Pode ser uma voz sexy.

Pode ser uma voz tipo Pato Donald, enfim, faça-a com a voz mais ridícula que possa imaginar.

Repita cada frase pelo menos 7 vezes com vozes cada vez mais ridículas.

No final, pare e analise como se sente em relação a cada um destes temas.

Vai ver que a sua resposta emocional vai ser completamente diferente.

E se ao dizê-las se desatar a rir, não se espante, é normal.

Quer perceber por que é que isto funciona e como o pode ajudar a mudar de vida?

Bem, para isso acho que vai ter mesmo de se inscrever num dos próximos Workshops Reinvente-se!

As suas memórias prendem-no ao passado?

Motivação, Desempenho, Preso ao Passado, Reinvenção, Salto QuânticoMuitos de nós ao passar por uma experiência negativa, temos tendência a guardar cá dentro todos os sentimentos negativos experimentados e voltar a eles sempre que necessitamos de realizar essa experiência novamente.

Por exemplo, vamos imaginar que no contacto com um colega ou cliente de trabalho tivemos uma discussão enorme, daquelas bastante feias.

Muitas das vezes isto é tão forte e fica de tal maneira marcado cá dentro, que quando temos de lidar novamente com esta pessoa, as emoções voltam a rebentar com toda a força.

Só de pensar nisto, só de imaginar que vamos ter novamente uma reunião com esta pessoa, começamos a sentir um aperto no estômago, as mãos a suarem exageradamente, o coração a começar a acelerar o seu batimento, enfim, todos aqueles sintomas que todos conhecemos muito bem.

Ora como é óbvio, nestas condições, com todo este nervosismo acham que conseguiremos realizar uma reunião em condições com esta pessoa?

Claro que não!

O que vamos apresentar a seguir são técnicas de Performance Pessoal e Auto Hipnose, que permitem atenuar e até eliminar todo este nervoso cá dentro de nós.

Uma das coisas a fazer quando temos uma discussão destas, prende-se com analisar o que é que correu mal na reunião ou o que é que despoletou este tipo de situação.

Mas claro que só vamos fazê-lo, imaginando que estamos novamente perante a pessoa e revivermos a discussão, com tudo o que ela tem direito.

Vermos a pessoa a nossa frente, a berrar, os perdigotos a voar, etc., vamos ter muita dificuldade de conseguir analisar friamente o que se passou.

Ao fazer isto iremos reviver todo o nervosismo e sensações que tivemos na altura.

Faça a experiência.

Feche os olhos e imagine uma discussão ou uma situação muito desagradável que tenha tido.

Veja o que viu, ouça o que ouviu na altura e veja se não começa a sentir todas sensações novamente no seu corpo.

Claro que sim.

Mas vamos agora fazer só uma pequena experiência.

Volte a fechar os olhos, mas desta vez imagine que está a ver a discussão numa tela de televisão.

Sentado confortavelmente na sua cadeira.

E que no écran está a passar um filme onde os principais intervenientes são Você e a pessoa com quem teve este problema.

Veja toda a experiência negativa a acontecer.

Pare e de olhos fechados, analise o que está a sentir.

Não nota uma diferença?

Claro que sim, ao sermos espectadores e não intervenientes no processo as sensações são em muito diminuídas ou até deixam de existir.

Chama-se a isto dissociar-se do problema.

É extremamente útil para analisar friamente uma situação complexa com grande carga emocional.

Desta forma, vai poder aperceber-se de todos os pormenores que poderão ter despoletado a situação e da próxima vez evitá-los.

Depois de já ter o entendimento do que se passou, existem várias formas de dessensibilizar a experiência dentro da nossa cabeça.

Uma delas envolve manipulação das imagens, sons ou sensações que fazemos quando recordamos tudo isto.

Quando fizemos o exercício anterior, quase de certeza que na sua cabeça, formou uma imagem ou um som ou por vezes uma sensação.

Curioso é que até apareceu num local espacial específico e tinha determinadas características.

Poderia ser um filme, poderia ser uma imagem parada, poderia ser a cores ou a preto e branco, o som poderia estar perto ou estar longe.

Vamos agora fazer uma nova experiência. Volte a fechar os olhos, reviva novamente a experiência, mas agora vamos jogar com os atributos da imagem ou do som.

Primeiro aproxime a imagem ou os sons de si, torne a imagem mais brilhante e duplique o seu tamanho.

Quando faz isso, o que é que aconteceu?

Na maior parte das pessoas, as emoções intensificam-se.

Agora vamos experimentar o inverso.

Em vez de aproximar a imagem ou o som, vamos (a – tirar este “a”) afastá-los cada vez mais de nós.

Tornar a imagem cada vez mais pequena, os sons cada vez mais distantes, até quase que desaparecerem no infinito, tornando-se num ponto pequenino.

O que é que acontece com as sensações?

Muitas das vezes diminuem.

Então uma das formas de diminuir todas estas situações negativas passa um pouco por este processo.

No outro dia estive a trabalhar com uma pessoa que tinha um medo imenso de falar em público.

Pedi para ela fechar os olhos e imaginar que estava a falar em público.

Pedi também que descrevesse os atributos da imagem que estava a ver.

De seguida pedi-lhe que começasse a fazer o processo que descrevemos anteriormente.

E foi com muito agrado que ela verificou que todo o seu medo diminuía e quase que desaparecia ao fazer diminuir a imagem no infinito.

Isto, hoje em dia, permite-lhe rapidamente, num momento de ansiedade, parar, usar esta técnica e tornar os níveis de ansiedade perfeitamente aceitáveis para poder executar a tarefa que tem em mãos.